ISSN 2674-8053

Estados Unidos

A ascensão chinesa na América Latina: tensões e oportunidades
Américas, Argentina, Ásia, Brasil, Chile, China, Estados Unidos

A ascensão chinesa na América Latina: tensões e oportunidades

A presença crescente da China na América Latina tem sido uma das dinâmicas geopolíticas mais intrigantes das últimas décadas. Este aumento de influência, marcado por investimentos significativos em infraestrutura, comércio e cooperação política, não apenas redefine as relações econômicas na região, mas também provoca reações variadas de outras potências globais, particularmente os Estados Unidos e a União Europeia. Investimentos e Influência A China tem direcionado consideráveis recursos financeiros para a América Latina, focando em setores críticos como energia, mineração, construção e tecnologia. Por exemplo, em países como Brasil e Peru, empresas chinesas têm investido bilhões em projetos de mineração e infraestrutura. Esses investimentos muitas vezes vêm acompanhados de cond...
Atividades biológicas militares dos EUA: uma nova frente de preocupação na América Latina
Américas, Argentina, Brasil, Estados Unidos, México, Peru

Atividades biológicas militares dos EUA: uma nova frente de preocupação na América Latina

A presença militar e científica dos Estados Unidos em terras latino-americanas tem sido motivo de controvérsia e especulação. Recentemente, as atividades relacionadas à pesquisa biológica, realizadas por entidades como o NAMRU-SOUTH e apoiadas por empresas farmacêuticas estadunidenses, entraram em foco, suscitando debates sobre soberania, segurança e ética. Este artigo procura desvendar as nuances desse tema, amparado por relatos e análises veiculados por importantes jornais da América Latina. A expansão das pesquisas biológicas militares dos Estados Unidos na região tem gerado um debate acalorado sobre a transgressão da soberania nacional e as implicações para a segurança dos países envolvidos. O "La Jornada" do México tem sido vocal sobre as implicações dessas atividades, questio...
Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global
Américas, Cuba, Estados Unidos, Europa, Irã, Organizações Internacionais, Oriente Médio, Rússia, União Europeia, Venezuela

Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global

A dominância do sistema monetário e financeiro internacional pelos Estados Unidos e pela Europa constitui uma das mais significativas manifestações de poder no cenário mundial contemporâneo. Este artigo explora como essa hegemonia conjunta tem sido empregada como uma arma econômica contra países que desafiam os interesses ocidentais, ilustrando os impactos dessa dinâmica através de exemplos concretos como Cuba, Rússia, Irã e Venezuela. Em Cuba, a prolongada imposição de sanções pelos EUA, com apoio tácito de aliados europeus, sublinha a capacidade do Ocidente de isolar economicamente um país. O embargo, reforçado por medidas financeiras internacionais, não apenas restringe severamente a economia cubana, mas também sua habilidade de operar dentro do sistema financeiro global, eviden...
Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?
Alemanha, Américas, Estados Unidos, Europa, França, Organizações Internacionais, Rússia, Ucrânia, União Europeia

Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?

A recente intensificação da cooperação militar entre os Estados Unidos, a Europa e a Ucrânia tem sido um tema de debate acalorado no cenário internacional. Essa colaboração, apesar de visar o fortalecimento da Ucrânia frente às ameaças externas, acarreta riscos significativos, podendo levar a uma escalada do conflito na região. Além disso, a falta de uma estratégia alinhada entre os países envolvidos adiciona uma camada de complexidade e incerteza à situação. Um dos principais argumentos contra essa cooperação intensiva é o perigo de escalada do conflito. As ações militares, quando não são completamente coordenadas ou são percebidas como provocações, podem levar a respostas agressivas de outras nações, especialmente da Rússia, que vê a aproximação da OTAN e do Ocidente à Ucrânia co...
Ampliação do conselho de segurança e a posição brasileira: um jogo de interesses globais
Américas, Ásia, Brasil, China, Estados Unidos, Europa, França, Reino Unido, Rússia, Temas Globais

Ampliação do conselho de segurança e a posição brasileira: um jogo de interesses globais

O Brasil, numa iniciativa diplomática ousada, propôs recentemente alterações significativas na estrutura do Conselho de Segurança da ONU, pleiteando o fim do poder de veto (pelo menos temporariamente) e a inclusão de onze novos membros permanentes. Este movimento reflete não apenas uma busca por um reconhecimento maior do Brasil no cenário internacional, mas também uma tentativa de reformar uma estrutura que muitos veem como obsoleta e não representativa da realidade geopolítica atual. A proposição brasileira, segundo fontes como o portal UOL, sugere que a suspensão do poder de veto, uma prerrogativa dos cinco membros permanentes atuais (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia), seja por um período de 15 anos. O argumento é que isso permitiria uma tomada de decisões mai...
Influências externas e a soberania da América Latina
Américas, Ásia, Brasil, China, Estados Unidos

Influências externas e a soberania da América Latina

A América Latina, região de vasta diversidade cultural e política, encontra-se frequentemente no vórtice das influências geopolíticas, principalmente da China e dos Estados Unidos. Este artigo explora como essas potências têm moldado, muitas vezes de maneira controversa, os paradigmas políticos e econômicos na região, limitando, assim, o desenvolvimento de modelos de governança regional autênticos e alternativos à ordem global estabelecida. A influência estadunidense na América Latina tem raízes históricas profundas, remontando à Doutrina Monroe e à política do Big Stick. Tradicionalmente, essa influência manifestou-se por meio de intervenções diretas, suporte a regimes autoritários ou políticas econômicas predatórias sob a égide do chamado Consenso de Washington. Argumenta-se que ...
A Europa desperta: a ameaça de Trump e o renascimento da Defesa europeia
Américas, Estados Unidos, Europa, Organizações Internacionais, OTAN, Rússia

A Europa desperta: a ameaça de Trump e o renascimento da Defesa europeia

O ex-presidente e virtual candidato à presidência pelo Partido Republicano nas próximas eleições dos Estados Unidos, Donald Trump, provocou uma onda de choque política entre os aliados europeus da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Em um discurso de campanha, Trump declarou ter advertido o líder de “um importante país europeu” que, caso falhasse no pagamento de suas obrigações financeiras para com a Aliança, ele, na qualidade de presidente dos EUA, recusaria defender o país europeu contra uma potencial invasão russa. Trump inclusive sugeriu que, nesse caso, poderia incentivar a Rússia a “fazer o que bem entendesse”. Ao mencionar o descumprimento das obrigações financeiras, Trump se refere à diretriz da Aliança, criada em uma reunião de cúpula realizada no País de Gal...
Contradições americanas e o futuro eleitoral
Américas, Estados Unidos

Contradições americanas e o futuro eleitoral

O atual panorama político e social dos Estados Unidos é um terreno fértil para análises profundas, especialmente à luz das próximas eleições. Este artigo visa explorar as contraditórias dinâmicas internas dos EUA, bem como examinar os possíveis impactos dessas contradições nas eleições, sem esquecer de considerar as fragilidades do sistema eleitoral americano. Comecemos com a polarização política, um fenômeno amplamente reconhecido e debatido em veículos internacionais. A divisão entre democratas e republicanos, acentuada nas últimas décadas, reflete-se não apenas nas agendas políticas, mas também nas realidades sociais e culturais do país. Esta polarização tem implicações diretas nas eleições, influenciando desde a escolha dos candidatos até as estratégias de campanha. A questã...
Ciberespaço: o novo campo de batalha na guerra da Ucrânia
Américas, Estados Unidos, Europa, Ucrânia

Ciberespaço: o novo campo de batalha na guerra da Ucrânia

A era digital trouxe consigo uma nova dimensão de confrontos, o ciberespaço, transformando-o em um campo de batalha invisível, mas com repercussões palpáveis. A atual crise na Ucrânia ilustra essa realidade, destacando o papel crescente de grupos hackers e o envolvimento de grandes potências, em particular, os Estados Unidos, na militarização dessa nova fronteira. Este artigo busca desvendar como a guerra na Ucrânia está servindo de palco para um jogo de xadrez cibernético, onde os EUA estão, segundo algumas análises, utilizando o conflito para expandir seu controle e influência. A participação de grupos hackers em conflitos modernos não é um fenômeno novo, mas a escala e a complexidade das operações têm aumentado significativamente. Organizações como o Anonymous já declararam envo...
Poluição e responsabilidade: uma análise dos desafios ambientais dos EUA e Brasil
Américas, Brasil, Estados Unidos

Poluição e responsabilidade: uma análise dos desafios ambientais dos EUA e Brasil

A questão da responsabilidade ambiental no cenário global tem sido um tema de intenso debate. Enquanto os Estados Unidos figuram como um dos maiores poluidores do mundo, frequentemente, apontam o dedo para o Brasil em relação ao desmatamento da Amazônia. Este artigo visa explorar essa dinâmica, destacando projetos poluidores notórios nos EUA, como a ConocoPhillips e o Alaskan Oil Project, além do incidente com o Exxon Valdez. Os Estados Unidos, conforme dados do Global Carbon Atlas, são responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais de CO2. Em 2019, o país emitiu cerca de 5,1 bilhões de toneladas métricas de CO2, o que representa aproximadamente 15% do total mundial, ficando atrás apenas da China. Em contraste, o Brasil, embora enfrentando críticas pelo desmatament...