ISSN 2674-8053

Joe Biden and the Asian geopolitical board

Presidentes Xi Jinping e Joe Biden (in photo of 2015) – AP Photo/Carolyn Kaster

Experts have been engaged, in these first months of government, in deciphering the first signs of the strategy that President Joe Biden’s administration will develop with respect to China. The question they ask is whether Donald Trump's demonization practices in the People's Republic of China would continue, and the “trade war” in which they fought, destabilizing not only trade between the two hegemons, otherwise also affecting all other countries, forced to live together and eventually take more or less sides in this fight of giants, of which, for example, 5G technology is clear evidence.

Na “era Trump”, some of them lined up with Beijing, por diferentes razões e estratégias, notadamente o Paquistão, a Malásia, Sri Lanka, a Coreia do Norte, e alguns membros da ASEAN. Outros, However, preferiram voltar-se para o Ocidente (leia-se Estados Unidos), por iguais preocupações estratégicas: India, Japan and South Korea, mainly. Coincidentemente, estas são as economias mais poderosas da Ásia: Japan, o terceiro maior PIB mundial; India, o sexto; e Coreia do Sul, o décimo, segundo o FMI/2019.

Permaneceram subliminarmente “neutros” Tailândia, Indonesia, Filipinas e Myanmar, que buscam aferir vantagens no processo de expansão da “Belt and Road Initiative” – a Nova Rota da Seda – patrocinada com enormes recursos financeiros pela República Popular no seu projeto ambicioso de unir o continente eurasiático e a África, numa conurbação hegemônica, que ela pretende liderar. Paralelamente a este cenário, há que acrescentar, more recently, a “Parceria Econômica Regional Abrangente” (RCEP, sigla em inglês), o acordo que acaba de ser concluído entre os dez estados membros da ASEAN, a China, the Japan, a Coreia do Sul, a Austrália e a Nova Zelândia, que constituirá a maior zona de livre comércio do mundo. Absolutamente desestabilizadora para o comércio internacional quando entrar em vigor (está em processo de ratificação), e inteiramente asiática

Foi assim com D.T.. É neste cenário que entra Joe Biden e a sua administração democrata

Let's go, antes de tudo, convir em que a Ásia tem sido tradicionalmente um enigma para as administrações americanas, que encontram na região gigantes civilizacionais e econômicos cuja longa história compartilhada revela nuances e apresenta desafios que ultrapassam o ideário simplista do Ocidente “Trump style”e que ganham crescente musculatura no processo de globalização liderado pelas inovações tecnológicas.

É nesse contexto que os analistas estão buscando decifrar a mensagem do que terá sido o primeiro contato telefônico de Biden com Xi Jiping após sua assunção no cargo; nele, o presidente americano alertou quepreservar a região do Indo-Pacífico livre e abertaseria uma das suas principais prioridades. Semelhante afirmação ele fez ao Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, e agiu da mesma maneira com o líder sul-coreano Moon Jae-in, chamando a aliança EUA-Coreia do Sul deo eixo da segurança e prosperidade do Indo-Pacífico”. parallel, em um telefonema entre Biden e o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga, os dois líderes reiteraram a importância da aliança EUA-Japão como apedra angular da paz e da prosperidade em um Indo-Pacífico livre e aberto”, de acordo com um sumário da conversa feito pela Casa Branca.

O eminente professor Van Jackson, em matéria publicada na “Foreign Affairs” deste mês de março, assinalou que “ há apenas uma década atrás, a fraseIndo-Pacíficoteria deixado a maioria dos especialistas em política externa “coçando a cabeça (”scratching their heads”)”. Today, não é apenas linguagem comum em Washington, mas evidencia a revisão de conceitos sobre a Ásia que está mobilizando a política externa dos EUA. That is, o compromisso dos americanos com a segurança da região passaria a ter precedência às disputas econômico-comerciais que azedaram tanto as relações entre chineses e americanos no período “Trump”.

It will be?

Vamos tentar entenderO conceito moderno de “Indo-Pacífico” remonta a 2007, quando o Primeiro-Ministro japonês Shinzo Abe mencionou num discurso, in India, what “os oceanos Pacífico e Índico estão agora desenvolvendo uma dinâmica, de mares de liberdade e de prosperidade. Esta Ásia ampliada, que ultrapassa as fronteiras geográficas, está agora tomando uma forma distinta.Após este discurso, o Indo-Pacífico tornou-se referencial recorrente nos círculos de política externa tanto japoneses quanto indianos, e até australianos. O tema tem grande relevância para os países limítrofes: o real objetivo deste esforço conjunto, assinalam os analistas, é diluir o poderio da China no leste da Ásia e restabelecer o oceano Indo-Pacífico como vetor de prosperidade compartilhada pelas nações ribeirinhas.

É neste contexto que aumentaram recentemente os temores de que a China lançará em breve um ataque militar contra Taiwan. É o que afirma a matéria publicada no site “The Diplomat”, yesterday, 20/03. According to him, três fatores estão alimentando estes temores. A primeira éa avaliação de vários especialistas de que o Exército de Libertação Popular (PLA) já atingiu, ou está muito perto de atingir, um tal nível de potência que torna possível tentar obrigar Taiwan a se reunificar com o Continente”. Foi o que afirmou o Almirante Philip Davidson, Chefe do Comando Militar Indo-Pacífico dos EUA, perante um Comitê do Senado dos EUA em fevereiro passado: “a China poderia tentar tomar Taiwan por meios militares nos próximos seis anos”.

O segundo fator é a recente intensificação da pressão militar do PLA sobre Taiwan. Aviões de guerra chineses voaram perto da Ilha quase diariamente, in 2020, e aeronaves cruzaram a linha média do Estreito de Taiwan, quebrando um tabu que ambos os lados geralmente respeitavam. A mídia chinesa disse que o exercício militar perto do Estreito de Taiwan em setembro de 2020 não eraum aviso, mas um ensaio para a retomada de Taiwan”. O terceiro é a percepção do aumento, generally, da agressividade da política externa de Pequim. Os que assim pensam apontam para os recentes violentos confrontos nas fronteiras da China com a Índia e a agressividade da República Popular nos litígios territoriais no Mar do Sul da China. Muitos observadores acreditam particularmente que o tratamento que a China está dando a Hong Kong constitui “sinais” do que poderia acontecer com Taiwan. Para estes analistas está claro que é a vigilância e a reação negativa da comunidade internacional que impedem o governo chinês de tomar medidas militares contra Taiwan.

O analista chinês Cui Lei, do “Instituto de Relações Internacionais da China”, However, argumentou recentemente que os líderes chineses se sentem obrigados a manter uma imagem de dureza em relação a Taiwan, mas não têm intenção de lançar um ataque militar num futuro previsível. Cui argumentou que a ação militar é muito assustadora porque o povo de Taiwan não se submeterá sem lutar, e os Estados Unidos ajudariam a defender Taiwan, primeiramente pelo compromisso que assumiram pela defesa da Ilha quando assinaram o “Taiwan Relations Act”, in 1979, no momento em que transferiram o reconhecimento da China de Taipé para Pequim, e também por temor de perder sua liderança na região. O poderio militar da China não é tão forte quanto o dos americanos. Ademais essa guerra causaria profunda reação na própria China, what, aliada ao opróbio da comunidade internacional, inviabilizaria qualquer projeto chinês de internacionalização e modernização.

A pergunta que não quer se calar é se a nova administração americana estaria trocando o seu foco com relação à China e passando a priorizar a segurança em vez da disputa econômico-comercialOs especialistas, However, entendem que os dois temas são “filhos da mesma mãe”, that is, caras distintas da mesma disputa pela hegemonia geopolítica/geoeconômica

I suggest to friends to read the article “The Diplomat”: Rumors of War in the Taiwan Strait

https://thediplomat.com/2021/03/rumors-of-war-in-the-taiwan-strait/?fbclid=IwAR2VyT6HfrIeJMOO9HEtngs2q_UDELzaljJ3zIcN9KorbFYZZ2l33PmKs6Q

Fausto Godoy
Doctor of Public International Law in Paris. He entered the diplomatic career in 1976, served in Brussels embassies, Buenos Aires, New Delhi, Washington, Beijing, Tokyo, Islamabade (where he was Ambassador of Brazil, in 2004). He also completed transitional missions in Vietnam and Taiwan. Lived 15 years in Asia, where he guided his career, considering that the continent would be the most important of the century 21 - forecast that, now, sees closer and closer to reality.