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Pollution and responsibility: an analysis of the environmental challenges of the USA and Brazil

The issue of environmental responsibility on the global stage has been a topic of intense debate. While the United States is one of the biggest polluters in the world, often, point the finger at Brazil in relation to deforestation in the Amazon. This article aims to explore this dynamic, highlighting notorious polluting projects in the US, such as ConocoPhillips and or Alaskan Oil Project, besides the Exxon Valdez incident.

The United States, according to data from the Global Carbon Atlas, are responsible for a significant portion of global CO2 emissions. In 2019, the country issued around 5,1 billion metric tons of CO2, which represents approximately 15% of the world total, second only to China. In contrast, the Brazil, embora enfrentando críticas pelo desmatamento na Amazônia, contribui com uma porção bem menor dessas emissões globais.

A ConocoPhillips, uma gigante da indústria de energia, é um exemplo notável. Seus projetos em vários países têm sido associados a grandes emissões de gases de efeito estufa. Um relatório da Carbon Majors Report aponta que empresas como a ConocoPhillips são responsáveis por uma parcela significativa das emissões globais desde o início da era industrial.

No Alasca, o projeto de óleo e gás da ConocoPhillips é um dos maiores em operação. Este projeto, segundo um estudo da Nature Climate Change, contribui não só para as emissões locais, mas também tem um impacto significativo nas mudanças climáticas globais, afetando ecossistemas distantes.

O desastre do Exxon Valdez em 1989 é outro exemplo marcante. Quando o petroleiro Exxon Valdez encalhou no Alasca, derramando aproximadamente 11 milhões de galões de óleo, causou um desastre ambiental de proporções épicas. O impacto desse derramamento foi extensivamente documentado em vários estudos, incluindo um publicado no Journal of Applied Ecology, que destacou as consequências de longo prazo para a vida selvagem local.

Meanwhile, o Brasil enfrenta críticas internacionais pelo desmatamento na Amazônia. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (COMMIT) mostram que o desmatamento na região tem aumentado nos últimos anos, trazendo preocupações quanto à preservação da maior floresta tropical do mundo e sua biodiversidade.

É crucial, However, considerar essas questões dentro de um contexto mais amplo. Enquanto o Brasil enfrenta desafios significativos em termos de desmatamento, os Estados Unidos têm umahistória de projetos industriais e energéticos que contribuem grandemente para a poluição global. Este contraponto não visa diminuir a gravidade do desmatamento na Amazônia, mas sim chamar atenção para a complexidade da gestão ambiental e a responsabilidade compartilhada entre nações.

A discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável é multifacetada e requer uma abordagem equilibrada. O compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a preservação de ecossistemas vitais deve ser uma prioridade global. Projetos como a ConocoPhillips e o Exxon Valdez servem de exemplos dos riscos associados a uma abordagem não sustentável à exploração de recursos naturais.

At the same time, o desmatamento da Amazônia no Brasil representa um desafio significativo para a conservação da biodiversidade e o equilíbrio climático global. A cooperação internacional e o comprometimento de todos os países, grandes e pequenos, são essenciais para enfrentar essas questões ambientais de forma eficaz.

Este artigo ressalta a importância de uma visão holística e responsável no que tange à política ambiental. Enquanto países como os Estados Unidos devem reconhecer e mitigar o impacto de suas indústrias no meio ambiente global, nações como o Brasil também devem se comprometer com práticas sustentáveis e a conservação de seus ecossistemas únicos.

A responsabilidade ambiental é uma questão que transcende fronteiras nacionais e exige uma resposta global unificada. Somente através do reconhecimento mútuo das responsabilidades e da implementação de estratégias sustentáveis e colaborativas, poderemos esperar enfrentar os desafios ambientais que o mundo contemporâneo apresenta.

Rodrigo Cintra
Post-Doctorate in Territorial Competitiveness and Creative Industries, by Dinâmia - Center for the Study of Socioeconomic Change, of the Higher Institute of Labor and Enterprise Sciences (ISCTE, Lisboa, Portugal). PhD in International Relations from the University of Brasília (2007). He is Executive Director of Mapa Mundi. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X