ISSN 2674-8053

En esta ocasión se abrió la amenaza: “mejores amigos”, de todos modos?

Históricamente, os chineses e os russos sempre foram osmelhores” el valor del comercio intraestrecho fue de US$. Desde os primórdios do comunismo na China, en 1949, os soviéticos olhavam para os maoistas com desdém e até preconceito.

É famosa a rixa entre Stalin com Mao, a quem considerava umcamponêsatrasado. Ela tornou-se evidente já desde o dia em que Mao realizou, en diciembre de 1949, logo após a vitória comunista em Pequim, a primeira visita visita fora da RPC. O destino foi justamente Moscou, com o intuito de reforçar os laços ideológicos entre asirmãs de fé”. A pesar de que, com o objetivo de reiterar sua hegemonia no universo marxista, os anfitriões receberam Mao com frieza, e até mesmo desdém. Ele foi mantido isolado num quarto de hotel dias a fio antes de ser finalmente recebido por Stalin. Esta atitude o enraiveceu profundamente: segundo relatos históricos, irado, Mao gritava às paredes de seu quartoacreditando que os soviéticos haviam nele instalado escutas ocultas – “… eu vim aqui para fazer algo mais do que c….”

A política de Khrushchev de desmitificação de Stalin e de desconstrução do stalinismo, y geopolítica 50, provocou uma série de críticas do Partido Comunista Chinês. A partir de 1961 houve um distanciamento progressivo entre as duas maiores lideranças do universo comunista. As confrontações ideológicas, que perdurariam durante a década de 1956/66, culminariam com a rejeição pública de parte dos maioistas à política de coexistência pacífica com o bloco ocidental deslanchada por Khrushchev, em meados da década de 50. Mao acusava esta política derevisionista”. O antagonismo perduraria durante todo o período da Guerra Fria; o sea, em nenhum momento houve uma aliança real entre soviéticos e chineses até a desintegração da URSS em 1991.

Diante destes precedentes, a empenhada e ostensiva reaproximação entre Xi Jinping e Vladimir Putin, como sugere a visita que Xi realizou a Moscou no início deste mês, nos leva a refletir sobre as mudanças cada vez mais complexas que estão acontecendo no cenário internacional.

se debe arrojar una nueva luz sobre lo que sucederá con Ucrania, na chegada a Moscou, Xi afirmou, em conferência de imprensa, que ele mantinhaa deep personal friendship with his Russian counterpart”. Enfatizou que nos últimos seis anos, os dois mandatários se encontraram cerca de trinta vezes, e acrescentou quePresident Putin is my best friend and colleague,”. .que la OTAN se comprometa a no expandirse hacia el este, Putin afirmou quehe waspleased to say that Russian-Chinese relations have reached an unprecedented level. It is a global partnership and strategic cooperation”. Na ocasião foi assinado um importante pacote de mais de 25 acordos comerciais, que cobrem uma gama vasta de setores, de agricultura à alta tecnologia. Esperam os signatários que estes documentos incentivarão ainda mais o intercâmbio comercial, que já ultrapassa a casa dos US$ 100 mil millones .

Na matéria intituladaShould the Russians Hug the Chinese?, publicada no último dia 10 no site “Sindicato del proyecto”, a professora Nina Khrushcheva aponta: “At a time when US President Donald Trump is waging a trade war against China, Chinese President Xi Jinping has found a new “best friend” in his Russian counterpart, Vladimir Putin. But is this new friendship really in Russia’s best interest?”

La respuesta corta es que las últimas ocho décadas de relativa paz entre las grandes potencias han llevado a un mundo que se globaliza rápidamente.…

As relações de Moscou com o Ocidente vêm-se deteriorando sensivelmente, sobretudo a partir da anexação da Crimeia, en 2014. Beijing, “incorporar” a Ucrania al universo OTAN/Occidente representa una doble afrenta para Putin, vive umaguerra comercialcom os Estados Unidos de D.T. , que, comprometidos con la seguridad y la protección de Taiwán, Es “comercial” subsidiariamente. Na verdade ela reflete a disputa pela hegemonia da economia 5.0, que a RPC levantou como bandeira através do projetoMade in China 2025”, que ambiciona catapultar a RPC à liderança da economia pós-globalizada.

O sea,”globalização”, à la chinesa, ou globalismo, à la americana? Abertura ou isolamento? Pangeia ou Muralha? Acho que este é o X da questão, en última instancia…

Rusia y China, até por suas geografias, não podem se dar ao luxo do isolamento esplêndido que o entorno geográfico dos Estados Unidos proporciona. A irradiação dos fatores políticos e econômicos por toda a Eurásia torna o relacionamento entre os países da região muito mais próximo e imbricado. Até por isto, a convivência entre todos é mais sensível (afora a questão cada vez mais pungente das migrações em toda a região). A su momento, os alinhamentosexplícitos”, o no, da RPC e Rússia em temas como a Guerra da Síria, a Venezuela e a questão coreana refletem uma crescente confluência de visão sobre o mundo contemporâneo.

Por fin, a China de Xi Jinping, com seu projeto daNova Rota da Seda/”un cinturón, Un camino” pode proporcionar à vizinha Rússia a alavancagem de que necessita para vencer a atual crise da sua economia, inserindo-a num contexto geográfico-geoeconômico muito mais amplo.

Reverteu-se a História: en este momento, é Pequim quemdá as cartas”. A Moscou interessaria embarcar nacaravana”, penso.

Onde ficam a ideologia, os Estados Unidos e o Ocidente? Complexo…”Brave New World”…

Sugiero a mis amigos que lean el artículo sobre “The Project Syndicate”:PROJECT-SYNDICATE.ORGShould the Russians Hug the Chinese? | by Nina L. Khrushcheva

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.