ISSN 2674-8053

La nave va (II)… ou a visita de Xi Jinping à Europa

Xi Jinping acaba de retornar à China após uma viagem de “sedução” à Itália e França na busca de convencer os dois governos a integrar o seu ambicioso projeto de unir a Ásia à Europa e à África na reconstituição da que foi a maior via de integração econômica e civilizacional da História da humanidade: a Rota da Seda.

Conforme se sabe. a "Road and Belt Initiaitive” de sua inspiração, amparada pelos trilhões de dólares de reservas de que a RPC dispõe para concretizar o projeto, busca consolidar o sonho do mandatário chinês de, pela integração intercontinental, transformar a economia chinesa na mola motora da geoeconomia pós-industrial. Ela vai “in tandem” com o seu outro projeto, igualmente ambicioso, o plano “Hecho en china 2025", que elegeu dez setores de ponta para elevar a República Popular de uma economia exportadora de manufaturados de baixa tecnologia ao pináculo da civilização 5.0.

A Itália foi a primeira parada. Roma o recebeu com “tapete vermelho” e tornou-se o primeiro país do G-7 a aderir à iniciativa. Empresas chinesas e italianas fecharam parcerias no valor de US$ 2,8 bilhões na área de infraestrutura, transportes e turismo, entre otras, levantando críticas dos setores italianos refratários ao projeto, para os quais“Rome may have sold its cooperation too cheaply"… Ficou, además, para os entusiastas o gosto amargo de não ter sido concretizado nenhum projeto “emblemático”, segundo transpirou.

A visita a Paris realizou-se num clima inteiramente diferente: o Presidente Emmanuel Macron agiu de forma distinta. Seguindo seu empenho em manter a União Europeia coesa, ele convidou a Chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para acompanhá-lo nas tratativas com o chinês. A tríade condicionou qualquer consideração sobre o projeto a que a China abra, primeiramente, o seu mercado. Segundo transpirou, Macron teria dito que “wmi, as Europeans, want to play an active part in the Belt and Road project”, ao que Merkel acrescentou que “that must lead to a certain reciprocity, and we are still wrangling over that a bit.”Todavía así, foram assinados contratos no valor de 40 mil millones de euros, a grande maioria deste montante relativa a apenas uma operação: a venda de aviões Airbus às empresas chinesas; o sea, quatro vezes mais que os valores negociados com os italianos.

Para os críticos, a ausência de um maior entusiasmo dos interlocutores europeus sinaliza que a “Iniciativa de la Franja y la Ruta” é por ora um símbolo que carece de substância.

Será???? Qual seria a contraleitura?

Os esforços e investimentos dos chineses nos setores de alta tecnologia têm sido gigantescos. A China mostrou recentemente ao mundo seu primeiro avião de passageiros “made in China". Fez o mesmo com seu primeiro trem-balaque viaja a 400 km/h; assim como suas estradas “inteligentes”, que vão recarregar carros elétricos em movimento; seus robôs; e seus novos satélites. Estes são símbolos que se somam às fábricas e centros de pesquisa que a Apple possui em território chinês e aos de indústrias automotivas como GM, Volkswagen e Toyota. As questões relativas à propriedade intelectual ocupam um lugar “secundário” para os chineses neste processoque contornam, por exemplo adquirindo empresas de alta tecnologia europeias, principalmente, tais como a Pirelli e Volvo, com isto “justificando” a transferência de “know how”.

O plano com o qual a China querconquistar o mundoé o mesmo que D.T. qualificou comoroubo de tecnologia”, que ameaça a segurança nacional de seu país e a livre concorrência. Esta é a questão que está agora no centro da “guerra” comercial e tarifária entre as duas maiores economias do planeta. A China considera suas aspirações completamente legítimas e classifica as acusações dos Estados Unidos como falsas: “não se trata de segurança nacional. É discriminatório”, afirmou o vice-ministro das Finanças, Zhu Guangyao.

Este é, en verdad, o fulcro de todas estas iniciativas e contra-iniciativas : “Nova Rota da Seda” e “Plano “Made in China 2025” são “filhos” do mesmo sonho dos chineses: El "¿Quién es Xi Jinping?” arquitetado por um coronel do Exército de Libertação Popular e professor da “Universidade de Defesa Nacional da China”, Liu Mingfu, que no livro do mesmo títuloao qual Xi se refere a todo tempo -, afirma que “…que está en litigio por la compra de la usina hidroeléctrica Santo Antônio? que está en litigio por la compra de la usina hidroeléctrica Santo Antônio, que está en litigio por la compra de la usina hidroeléctrica Santo Antônio….As China rises to the status of a great power in the 21st century, its aim is nothing less than the top- to be the leader of the modern global economy” (en su).

Serão os europeus, no final, “convencidosa aderir ao projeto chinês?

Assustador?…Desestabilizador?…Factível?…

Pero creo que cualquier despliegue de tropas de la OTAN…

Sugiro aos amigos que leiam a matéria abaixo da BBC:

O ambicioso plano ‘Made in China 2025com que Pequim quer conquistar o mundo

A segunda maior economia do planeta quer ser a nova potência industrial e tecnológica. E está avançando mais rápido do que muitos poderiam imaginar.

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.