ISSN 2674-8053

Impactos de COVID-19 en el comercio europeo

Desde o início de 2020, o mundo foi acometido por uma grave crise sanitária devido à aparição do novo coronavírus, e depois da sua proliferação na China, diversos países tiveram que adequar suas economias a fim de atender melhor às necessidades da população. Dentre os continentes economicamente mais afetados no início da pandemia, encontra-se a Europa, que atualmente conta com cerca de 1.243.000 mortes.

Entre os países com maior destaque de casos, está a Itália, que no início da pandemia, viu-se obrigada a entrar em um duro e rigoroso processo de lockdown. Tal medida preventiva contou com toque de recolher, fechamento total do comércio e proibição da circulação de pessoas em determinados locais. Outros países como França e Espanha também tiveram um enorme destaque para os casos de coronavírus, mi, Esta contención se basó en las acciones emprendidas para reducir la jornada laboral y aseguró que las empresas en crisis mantuvieran a sus empleados, tiveram que adequar sua economia, especialmente seu comércio.

Para os países europeus, a readequação comercial foi um longo processo, que ainda está ocorrendo, pois grande parte destes possuía uma participação econômica dependente de maneira significante do turismo. Isso quer dizer que, com a diminuição das viagens internacionais, diversas lojas acabaram por fechar, devido à grande baixa no número total de vendas, que não permitiu diversos comércios de se sustentarem.

Tal fator levou a uma grande intensificação do e-commerce, que foi visto como alternativa para a troca comercial em território europeu, bem como em outros lugares do mundo. Vale destacar a ocorrência de uma grande fragmentação entre meses do bloco europeu, com relação à definição do que consta como comércio essencial, Qué, durante os relaxamentos temporários em vários dos países, comprometeu a preservação de um ambiente balanceado no mercado único europeu.

Não dissimilar à situação brasileira, a abertura parcial no final do ano beneficiou as áreas de comércio de varejo, entretanto a intensidade na qual essas áreas foram beneficiadas varia drasticamente de país para país e não demonstram uniformidade suficiente quanto a seu posicionamento, uma atitude errônea de acordo com a UE.

Externamente, o comércio internacional europeu teve uma queda, considerando a redução da chegada de voos de cargas devido à pandemia em países mais afetados. Tendo em vista a Europa como um grande exportador, diversos insumos passaram a fazer falta nas prateleiras. Produtos como frutas e legumes advindos de países latinos, por ejemplo, tiveram uma alta significativa no preço, sendo que a demanda permaneceu.

A escassez na oferta de diversos produtos também se refletiu na falta de produtos europeus no exterior. Considerando o aumento no custo operacional causado pela necessidade de implementar medidas contra a pandemia e problemas logísticos quanto a manutenção da cadeia de suprimentos, especialmente nos primeiros meses da pandemia, tornou-se evidente o aumento dos preços perante a diminuição da oferta, como preços de certos produtos manufaturados.

Además, após o início da pandemia, a União Europeia perdeu um espaço significativo com relação ao Mercosul. Devido à abrupta queda de acordos e trocas comerciais com a União Europeia no início da pandemia, o Mercosul passou a deter uma maior atenção em comércios com a China, embora haja ainda uma possibilidade de fechamento de acordo entre a UE e o Mercosul. Embora alguns países como a França se demonstrem contrários ao acordo, até o presente momento ainda existe possibilidade de negociação.

Com relação a produtos não essenciais, um dos setores fortemente afetados foi o de flores na Holanda. Tendo em vista o fato de as tulipas serem o grande cartão postal holandês, as vendas de tulipas em locais turísticos compunham um montante significativo no quesito de turismo, levando em conta a redução de viagens nacionais e internacionais para a região. Com o avanço da vacinação mais iminente no continente europeu, a esperança do setor turístico holandês é de recuperar rapidamente as vendas, contando com a volta do número de turistas anteriores à pandemia.

Vale destacar a ocorrência de uma segunda onda de casos de coronavírus na Europa, entre fevereiro e março deste ano. Após comprovada uma nova variante no Reino Unido, houve um significativo aumento de casos de COVID 19 a Europa, fazendo com que os países novamente se vissem obrigados a implementar medidas de contenção do vírus. Como uma medida mais branda, houve a limitação de horários nos quais o comércio essencial está apto a funcionar. Esta medida entrou em vigor apenas em territórios espanhóis e italianos, tendo em vista o grande número de mortes causadas pelo vírus nestes dois territórios, bem como as dificuldades de atendimento vividas por estes dois países.

Com relação à Alemanha, essa se manteve estável tanto com relação ao comércio intra e extrabloco quanto com relação à contenção do vírus. Isso se deve ao fato de esta ser capaz de produzir respiradores e distribuir vacinas suficientes para toda a população.

No âmbito empresarial, diversas corporações investiram e incentivaram em trabalhos home office, gerando uma alta demanda de computadores pessoais. Com diversas fábricas de peças em interrupção de produção, Y consecuentemente, um grande aumento no preço,o comércio de computadores na Europa enfrentou uma drástica mudança.

Por fin, pode-se inferir que os acordos comerciais internos e externos tiveram uma grande redução no continente europeu, com ressalvas na Alemanha. O comércio interno do bloco foi fortemente afetado pelo setor de turismo, que teve uma queda abrupta e inesperada. Incluso los adolescentes con educación universitaria se enfrentan a una competencia que antes no estaba disponible para puestos de nivel inicial ante la gran cantidad de trabajadores recién despedidos., o bloco europeu espera que a situação venha a melhorar e que o comércio possa se recuperar. Com a rápida imunização da população, pode-se inferir que até meados de 2022 a situação já esteja caminhando ao que era antes da pandemia.

Por Priscila Cesarino Taddone e Thomas Bauer Corsaro

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Núcleo de Estudios y Negocios Europeos
El Núcleo de Estudios y Negocios Europeos (NENE) está vinculado al Centro Brasileño de Estudios Empresariales Internacionales & Diplomacia Corporativa (CBENI) de ESPM-SP. Fue creado considerando la necesidad de incentivar a la comunidad académica brasileña y latinoamericana a comprender mejor sus relaciones con los europeos., buscando comprender y profundizar la Asociación Estratégica Brasil-Unión Europea.