ISSN 2674-8053

En esta ocasión se abrió la amenaza: En esta ocasión se abrió la amenaza

En esta ocasión se abrió la amenaza. Foto REUTERS/Alexandre Meneghini

As recentes manifestações em Cuba reabrem uma discussão importante nas relações internacionais: En esta ocasión se abrió la amenaza. En esta ocasión se abrió la amenaza, Joe Biden, En esta ocasión se abrió la amenaza, pero no dio indicios de cambiar la actual política de embargo. A pesar de la historia y el simbolismo de Cuba en el contexto de la Guerra Fría, debemos recordar que esta es una política más común, como se puede ver en el caso de Venezuela.

La duración de las sanciones y embargos aplicados a Cuba y Venezuela son una clara evidencia de su fracaso como acción que busca cambiar el comportamiento de otro gobierno.. Así, además de no tener un resultado político efectivo, implica em um custo humanitário alto e desnecessário.

Ao se analisar o caso venezuelano em específico, o que se nota é que há um crescente na intensidade das sanções (houve ondas de aumento da pressão em 2015, 2017, 2019 mi 2020) sem que isso tenha resultado em consequências efetivas para a política estadunidense na região. Ainda que o governo dos EUA se recuse a reconhecer o governo de Maduro e mantenha conversas com Guaido, a realidade local continua a mesma.

Guaido era um grande expoente da oposição na Venezuela, mas não só teve sua relevância política reduzida ao longo dos últimos anos, como também viu a oposição como um todo se fragmentar e perder relevância no jogo político do país, ao menos no curto-prazo. Uma das conclusões que se pode tirar é que a condição econômica do país, juntamente com as dinâmicas internas da política venezuelana acabaram por fortalecer e promover a permanência de Maduro à frente da presidência. O resultado foi o oposto daquele desejado e buscado pelas sanções comerciais.

Para melhor entender a insistência das sanções comerciais contra a Venezuela é preciso reconhecer que existe um grupo relativamente organizado de venezuelanos moradores/eleitores nos Estados Unidos que são contrários a Maduro. Esse grupo pressiona o governo dos EUA para que adote e sustente uma política mais dura contra a Venezuela. Todavía así, esse mesmo grupo entende que as sanções aplicadas sobre o petróleo venezuelano não é o melhor caminho, na medida em que causa mais sofrimento ao povo venezuelano.

Estrategicamente é um erro a manutenção da uma política que se mostrou fracassada na medida em que tem diminuído a capacidade de influência dos EUA na região, especialmente num país tão central geopoliticamente, como a Venezuela. China e Rússia têm se mostrado muito mais presentes na região, buscando caminhos alternativos para conduzir a política de acordo com seus interesses.

Sugiro a leitura do relatório “Sanções econômicas como punição coletiva: o caso da Venezuela” para quem quiser entender melhor o custo humanitário no caso de manutenção das sanções econômicas.

https://cepr.net/report/sancoes-economicas-como-punicao-coletiva-o-caso-da-venezuela/

Rodrigo Cintra
Postdoctorado en Competitividad Territorial e Industrias Creativas, por Dinamia - Centro de Estudios del Cambio Socioeconómico, del Instituto Superior de Ciencias Laborales y Empresariales (ESTA, Lisboa, Portugal). Doctor en Relaciones Internacionales de la Universidad de Brasilia (2007). Es Director Ejecutivo del Mapa Mundial.. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X