ISSN 2674-8053

La búsqueda de un posicionamiento internacional equidistante

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La guerra entre Rusia y Ucrania ha durado mucho más que los análisis., La guerra entre Rusia y Ucrania ha durado mucho más que los análisis., La guerra entre Rusia y Ucrania ha durado mucho más que los análisis.. Aunque las elecciones tienden a ideologizar la agenda internacional brasileña, tenemos que recuperar nuestro papel internacional como una potencia aspirante.

El actual conflicto entre Rusia y Ucrania ha ensombrecido la discusión sobre qué papel debe jugar Brasil en el sistema internacional.. Los acercamientos de uno u otro lado pronto son percibidos como propuestas ideológicas por parte del actual gobierno, mientras que deben ser percibidos como una agenda del Estado brasileño.

Cuando nos apartamos un poco de la coyuntura internacional actual y tratamos de entender mejor la estructura, fácilmente vemos que el mundo se ha ajustado alrededor de dos países: China y Estados Unidos. Não se trata aqui de olhar o mundo com o mesmo olhar da Guerra Fria, no qual havia uma bipolaridade clara. O movimento agora é um pouco diferente, não havendo um embate militar indireto entre as duas potências dominantes da época (Estados Unidos e União Soviética).

Agora o olhar deve ser mais para a dimensão econômica.

Os Estados Unidos mantêm grande parte de sua influência via comércio e finanças, sendo um grande consumidor internacional (o que faz com que muitos países e cadeias produtivas dependam do consumo norte-americano para sobreviverem), além de se esforçar para garantir que o dólar continue a ser a principal moeda internacional.

Já a China tem uma atuação mais focada nas finanças em sua dimensão de investimentos. Ela tem investido em obras de infraestrutura de muitos países (com especial destaque para aqueles dos continentes africano e latino-americano, mas também tem crescido sua importância na Ásia do oeste). Isso também cria uma grande dependência destes países já que parte de seu desenvolvimento econômico passa a depender de decisões chinesas.

É justamente neste cenário que o Brasil precisa entrar. como se vio, não se trata de uma questão ideológica, mas sim de um posicionamento no qual o país precisa defender seus interesses mais perenes. Esse posicionamento tem sido mais visto com o atual ministro de Relações Exteriores Carlos França, do que do anterior Ernesto Araujo.

É importante reconhecer que o Brasil não é uma potência global, o sea, que nossos interesses devem ser mais concentrados na medida em que não temos recursos disponíveis para atuar globalmente. Así, temos que saber aproveitar as oportunidades que nos são oferecidas, de modo a maximizar nossos retornos.

Hablando en general, o Brasil precisa buscar uma posição de equidistância entre China e Estados Unidos. Mais do que evitar alinhamentos automáticos, o momento é de buscar uma atuação internacional em que se mostre com mais neutralidade.

Dentre os vários espaços nos quais o Brasil pode desempenhar um papel mais solto está os BRICS. Aqui, em especial, dentro do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD). O Banco tem se mostrado um espaço de influência econômica muito importante, como bem mostra a recente declaração do Ministro da Economia Paulo Guedes sobre o convite que fez para que a Argentina passe a fazer parte.

Quanto mais ativo o Brasil se mostrar no âmbito dos BRICS, maiores são as oportunidades que teremos em defender nossos interesses nacionais.

Rodrigo Cintra
Postdoctorado en Competitividad Territorial e Industrias Creativas, por Dinamia - Centro de Estudios del Cambio Socioeconómico, del Instituto Superior de Ciencias Laborales y Empresariales (ESTA, Lisboa, Portugal). Doctor en Relaciones Internacionales de la Universidad de Brasilia (2007). Es Director Ejecutivo del Mapa Mundial.. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X