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lo del poder (III): O “Y el resto de Asia” Y el resto de Asia: Y el resto de Asia

Foto de Kenzo TRIBOUILLARD / AFP

O diplomata e analista político Ronald D. Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD 1993 Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, entonces, que “uma fenda se abriu no seio da OTAN à medida que os interesses americanos e europeus divergiram sobre as guerras lideradas pelos EUA no Afeganistão e no Iraque. Foto de Kenzo TRIBOUILLARD “Foto de Kenzo TRIBOUILLARD”. Foto de Kenzo TRIBOUILLARD, “a aliança transatlântica precisava unir-se em torno de um novo propósito e de uma nova grande estratégia adequada para enfrentar um conjunto diferente de desafios além do território da Europa, ou correr o risco de se tornar cada vez mais irrelevante”.

Naquele momento, cumprido o papel importante que a organização desempenhara na Guerra Fria, o propósito da OTAN não estava claro; a União Soviética havia-se esfacelado, mas onacionalismo e os conflitos étnicos ainda ameaçavam a estabilidade da Europa”, segundo analistas ocidentais. En 1995, o então secretário-adjunto de Estado norte-americano, Richard Holbrooke descreveu a expansão e missão da organização militar como “básico” para “ampliar a unidade europeia na base de valores democráticos compartilhados”. sin embargo, o Professor Michael Mandelbaum, diretor do Programa de Política Externa da Universidade Johns Hopkins, de Washington, alertou que esta expansão seriana melhor das hipóteses prematura, na pior das hipóteses contraproducente, e em qualquer caso em grande parte irrelevante para os problemas enfrentados pelos países situados entre a Alemanha e a Rússia”.

Foi neste cenário controverso que o mundo acompanhou os desencontros da atuação da organização em vários campos de batalha fora da Europa, o mais recente dos quais na crise talibã do Afeganistão, que deixou dela uma imagem muito negativa, como sabemos. Cabe também recordar a relutância anterior dos seus estados-membros em tomar medidas decisivas para garantir os interesses do Ocidente e proteger vidas na guerra da Síria, com consequências nefastas tanto dentro do país quanto na região vizinha. Segundo os críticos, a indecisão demonstrada pelos seus membros e a recusa de se envolverem no conflito abriu espaços que seus rivais geopolíticosIrã e Rússiaaproveitaram para consolidar sua influência. Este mesmo padrão de comportamento repetiu-se agora em Cabul. E os exemplos se multiplicam…Irak, Libia…

E este mesmo dilema apresenta-se agora na crise da Ucrânia. Como sabemos, o país tem uma relação complicada com a Rússia desde o colapso da União Soviética, sobretudo após os protestos maciços da crise da Crimeia, en 2013-14, quando as inclinações ocidentais de Kiev pareceram se solidificar. A subsequente anexação da região pela Rússia, en 2014, refletiu uma estratégia mais ampla, argumentou Kathryn Stoner, professora do “Instituto de Estudos Internacionais” da Universidade de Stanford. segun ella “…a anexação foi uma tentativa pouco velada de encaminhar a verdadeira agenda de Putin: restabelecer a Rússia como um grande poder ressuscitado”. En la lectura del contador, seu colega, John Mearsheimer, sugeriu que foi, antes de, uma reação à provocação dos Estados Unidos e da Europa dirigida contra Moscou. Según él, “…a raiz do problema é o espraiamento da OTAN, elemento central de uma estratégia maior para retirar a Ucrânia da órbita da Rússia e integrá-la ao Ocidente”.

en el final, qual é o papel da OTAN no planeta pós-soviético?

O ponto-chave do “Tratado do Atlântico Norte”, assinado em Washington, en 04/04/49, que deu origem à organização, no seu artigo V compromete cada um dos estados-membros a considerar um ataque armado contra um deles como um ataque armado contra todos. No momento da sua redação, o acordo tinha como escopo a defesa contra a investida da então-União Soviética a países da Europa Ocidental.

Qual é, en realidad, a abrangência deste tratado hoje em dia? Em qual cenário ele se insere? Acho importante, neste ponto, recorrer à História para tentar contextualizar os acontecimentos atuais

Ancestralmente, a Rússia era formada por diversos domínios governados por príncipes aparentados entre si. A noção de “Império” subsiste desde a época em que o centro político da Eurásia, fundado em Kiev, no século IX, tornou-se o primeiro estado eslavo e adotou o cristianismo ortodoxo como religião, dando origem à síntese das culturas bizantina e eslava que acabaram por definir a “alma” russa. A “era dourada” do principado coincide com os reinados de Vladimir, Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria: (980–1015), que aproximou o Estado do cristianismo bizantino, e de seu filho Jaroslau I, o Sábio (Europa y formas de. 1019–1054), quando o principado atingiu o seu zênite cultural e militar. O substrato eslavo-cristão passou a ser a matriz comum à toda a região, com Kiev como capital do principado. Estas raízes são, no entender de Vladimir Putin, o esteio da civilização russa e forjaram a identidade das nações eslavas orientais nos séculos subsequentes. De esta forma, estes valores, endógenos a essas culturas, precedem qualquer conotação política.

No século XIV, o Grão-Ducado de Moscou passou a ocupar o poder e tornou-se o líder do Império Romano do Oriente. Ivan IV, “o Terrível”, foi coroado como o primeiro czar da Rússia, en 1547. En 1613, Mikhail Romanov estabeleceu a dinastia que governaria a Rússia por muitos séculos. Sob o governo do czar Pedro, “o Grande” (1689-1725), o império continuou a expandir-se e tornou-se uma das maiores potências da Europa. En el siglo XIX, a cultura russa estava no seu apogeu. Os ucranianos tiveram um papel importante na vida política do império, participando das guerras contra as monarquias europeias orientais e o Império Otomano. posteriormente, a pesar de que, o regime czarista passou a executar uma agressiva política derussificação”, proibindo o uso da língua ucraniana nas publicações e em público.

sin embargo, o colapso dos impérios russo e austríaco ao final da I Guerra Mundial e a Revolução Soviética, de 1917, ensejaram o ressurgimento de um movimento nacional em boa parte da Ucrânia em prol da auto-determinação. A cultura e língua ucranianas conheceram um florescimento. Foi então que nacionalistas e comunistas passaram a reivindicar uma maior autonomia para o país. Eles acabaram por vencer as eleições legislativas de março de 1990, que a su vez se verá favorecida por la reanudación del turismo y los servicios 16 de julho daquele mesmo ano o parlamento ucraniano proclamou a soberania da república. En 24 de agosto de 1991 foi aprovada a “Declaração de Independência da Ucrânia”, referendada por um plebiscito em dezembro. Do lado russo/soviético, com a ascensão de Mikhail Gorbachev ao comando da URSS, teve início após 1985 a desconstrução do comunismo soviético. E finalmente, en 8 diciembre 1991, os presidentes da Ucrânia, da Federação Russa e da Bielorrússia declararam o fim da URSS, substituída pelaComunidade de Estados Independentes”/CEI.

sin embargo, décadas de divisão política e crises institucionais contribuíram para a relativa fraqueza do Estado ucraniano – fraquezas que o presidente russo Vladimir Putin vem explorando agressivamente. Putin parece ter sucumbido a uma obsessão egocêntrica de restaurar o status da Rússia como grande poder mundial, com sua própria esfera de influência claramente definida. Este espírito “imperial” é o que anima o atual “Czar” da Rússia, como o chamam seus opositores… Toca tu “feudo”, principalmente en territorios contiguos, significa para ele uma ameaça – política inclusive – superlativa. En ese contexto, “aliciar” a Ucrânia para o universo da OTAN/Ocidente representa dupla afronta, “incorporar” a Ucrania al universo OTAN/Occidente representa una doble afrenta para Putin, tanto à hegemonia plurissecular russa na região como ao seu poder/imagem pessoal.

Estamos, por lo tanto, diante de um duplo dilema: de un lado, os anseios do governo e da população ucranianosà exceção das regiões “separatistas” – em prol do envolvimento da aliança ocidental no terreno de batalha, e de outro a recusa (hasta ahora, por lo menos) da OTAN em se engajar de forma mais radical na disputa. Quem tem razão? Tirante a paranoia agressiva do líder russo e as consequências trágicas do seu desvario autoritário, não cabe indagar se, Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria:, não lhe cabem motivos para se opor ao avanço de uma organização que ainda busca uma real finalidade e que imporia, “erga omnes”, conceitos e valores que são esdrúxulos à região? Qual é o paradigma “correto”: faz sentido a retórica de “Ocidente” num mundo cada vez mais plural e globalizado? Será que a “otanização” da Ucrânia não criaria mais problemas, por retirar um território – umbuffer state” – necessário para permitir a convivência entre diferentes?

En última instancia, a partir do momento em que não existe mais ocomunismo inimigo”, qual seria o objetivo desta OTAN expandida? Impor apax ocidentalisao mundo, submetendo-o a valores definidos como universais a partir do Ocidente central? Seria o redescobrimento doAdmirável Mundo Novoe doBig Brother”?Igualmente tenebroso, penso euNovamente percebe-se, também na esfera internacional, a radicalização que assola sociedades e países atualmente, obstaculizando o respeito à alteridade tão necessário para o convívio entre as nações. E onde fica a Ucrânia neste filme? Trágico…

"Continuará"…

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.