ISSN 2674-8053

Rusia-Ucrania: tres meses y un mundo que solo usa estrategias obsoletas

Número de sanciones impuestas por EE. UU. y la UE a Rusia (2014-2018)

Desde principios de febrero 2022 Las tensiones entre Rusia y Ucrania han aumentado significativamente. En ese momento, casi todos los analistas internacionales sostuvieron que no habría conflicto armado entre los dos países, resumiéndolo en un juego de poder por parte de Rusia. En 24 del mes de febrero 2022 comenzó el conflicto entre los dos países. analistas, en ese momento, afirmó que sería un conflicto rápido en el que Rusia pronto tomaría el control de Ucrania, imponiendo tus metas: impedir que Ucrania se una a la OTAN y a la Unión Europea.

Hoy, el conflicto cumple tres meses de existencia sin tener claridad sobre cuándo y cómo terminará.. Ao que tudo indica ainda serão meses pela frente com pequenas vitórias de lado a lado.

Enquanto o conflito desaparece da mídia por se tornar algo cotidiano e sem grandes fatos capazes de atrair o interesse das pessoas mundo afora, a movimentação político-diplomática tem se tornado cada vez mais forte, mas no sentido errado.

A explicação da incapacidade de os analistas internacionais entenderem o conflito está na base que utilizam para suas análises: o poder militar como único determinante. As comparações feitas foram em torno de quantidades de poderio militar de cada lado, o que mostrava a clara vantagem russa. Mas o mundo de hoje é muito mais complicado, muito mais interdependente e com interesses de outras naturezas – sobretudo econômicos – que também se fazem presentes neste conflito.

O lado econômico pode ser visto quando consideramos a guerra indireta que está sendo travada. Não muito presente na mídia, há um grande esforço para se isolar a Rússia dentro do sistema internacional. Acredita-se, En un principio, esta posición puede parecer ingenua dada la intensidad del conflicto., que o governo Putin será enfraquecido ao perder apoio doméstico, o que levaria à sua queda e substituição por um governo mais pró-Ocidental. Así, são adotadas sanções comerciais, impedimentos de atividades comerciais e financeiras e congelamento de ativos russos mundo afora.

O resultado disso tudo? Nenhum. A atual estratégia foi válida durante a Guerra Fria, quando o mundo tinha uma interdependência menor e era mais clara a segmentação do mundo entre os países capitalistas, socialistas e não-alinhados. Hoje o mundo mudou. A tentativa de estrangulamento econômico russo seguramente afeta negativamente a popularidade de Putin, mas não a ponto de ser a ferramenta certa para acabar com o conflito. Así, tudo o que estamos fazendo é forçar que o conflito seja cada vez mais lento e duradouro.

Mais do que isolar a Rússia, esse é o momento de trazer a interdependência internacional como o verdadeiro elemento pacificador. Foi isso o que ocorreu na Europa, com a criação do espaço que hoje conhecemos como União Europeia. A ideia era, naquele espaço conflituoso que iniciou duas guerras mundiais, construir uma interdependência econômica e política capaz de suplantar as tensões militares.

Así, mais do que isolar a Rússia, agora seria o momento certo para trazê-la a todos os fóruns e organismos internacionais possíveis. En este sentido, acerta o Brasil ao se abster da votação em que a Organização dos Estados Americanos (OEA) faz uma declaração criticando a Rússia por conta do conflito com a Ucrânia. Acerta o Brasil ao criticar a Rússia no Conselho de Segurança da ONU.

Qual a diferença entre eles? No Conselho de Segurança é colocada a crítica, mas sem que a Rússia seja retirada do organismo. Já no caso da OEA houve a suspensão da Rússia como observadora da OEA.

É via inclusão no sistema internacional que a Rússia será forçada a entender os ganhos e perdas de um conflito como esse. Isola-la só levará ao fortalecimento da atual tendência.

Rodrigo Cintra
Postdoctorado en Competitividad Territorial e Industrias Creativas, por Dinamia - Centro de Estudios del Cambio Socioeconómico, del Instituto Superior de Ciencias Laborales y Empresariales (ESTA, Lisboa, Portugal). Doctor en Relaciones Internacionales de la Universidad de Brasilia (2007). Es Director Ejecutivo del Mapa Mundial.. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X