ISSN 2674-8053

y vietnam, Hein?

Foto de Henri Cartier-Bresson / Magnum

Pouco tenho lido a respeito do Vietnã nos nossos meios de comunicação. Elegí abordarlo cuando leí el artículo de “The Diplomat” de este mes., intitulado “Remembering Vietnam´s Great Famine", por la analista franco-vietnamita Christelle Nguyen.

Contextualizar,

El banco de inversión “Goldman Sachs”, lo mismo que en un estudio de 2001 de su entonces economista jefe, Jim O´Neil, intitulado “Construyendo Mejores BRIC Económicos Globales”, Formuló el concepto de economías emergentes que sucederían a las avanzadas en el papel de liderazgo de la globalización., lanzado, en 2005, el concepto de los “Próximos Once”, el conjunto de once países con potencial para figurar junto a los BRICS entre las mayores economías de este siglo. Os critérios adotados foram fatores como estabilidade macroeconômica, maturidade política, políticas de abertura de comércio e investimentos, e qualidade da educação. Seguindo estes critérios foram elencados Bangladesh, Corea del Sur, Egipto, Filipinas, Indonesia, Voluntad, México, Nigeria, Pakistán, Turquia e Vietnã.

Surpresa para muitos, pois a imagem de vários deles perante a opinião pública não se coaduna com a análise do banco. Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria:?… Estaria a sociedade internacional em descompasso com os critérios – e a seleçãotécnicos e políticos que os especialistas utilizam? Para onde encaminha a globalização nestes tempos em que ela é tão contestada?

E entre esses países “eleitos”, por quê o Vietnã?

Tive a oportunidade de servir na nossa Embaixada em Hanói em duas ocasiões durante a minha carreira diplomática. A convivência com os vietnamitas e a realidade que vivenciei confrontaram-me com vários pré-conceitos que eu tinha, muito em razão da percepção distorcida que a sociedade internacional tem do Vietnã. No nosso caso, entonces, esta distorção é ainda mais flagrante em razão do distanciamento da opinião pública brasileira das realidades inernacionais que não sejam as “ocidentocêntricas”.

Entre eles, a imagem “miserabilista” que eu tinha em razão da história recente do país, sobretudo do processo de colonização francesa, da ocupação japonesa e da guerra com os americanos, que marcaram e forjaram o Vietnã contemporâneo.

Assim foi que quando cheguei em Hanói pus-me a indagar as pessoas com quem tinha maior intimidade sobre a percepção delas a respeito da colonização e sobretudo da tragédia que foi a “Guerra do Vietnã”tal como nos apresenta o “cliché”, Pero creo que cualquier despliegue de tropas de la OTAN?. As respostas me surpreenderam sempre: não notei nenhum rancor indelével com relação ao passado e ao conflito bélico, para a minha enorme surpresa! Claro, que este passado está registrado: há em Hanói, pelo menos dois museus que recapitulam o episódio: o enorme “Museu de História Militar do Vietnã”, situado no centro de Hanói, perto do Mausoléu de Ho Chi Minh, e o “B52 Victory Museum”, que me impressionou muito. Mas poucoou nadaescutei em termos de ódioou ressentimentoaos ex-colonizadores, ou aos americanos

Pero, vamos ao artigo

Nguyen afirma que “é quase inacreditável que as cenas horríveis da fome de 1945, retratadas pelo renomado escritor Tô Hoài (1920-2014), tenham ocorrido há apenas algumas décadas na movimentada capital do Vietnã”. A “Grande Fome de 1945”, também conhecida como “Nạn đói Ất Dậu” em vietnamita, ocorreu em Tonkin e Annam sob a ocupação francesa e durante a presença militar japonesa. De acordo com estatísticas do governo, ela foi responsável por dois milhões de mortes no norte do Vietnã, aproximadamente 8% de la población.

Segundo os analistas, a memória desta tragédia é elemento fundamental para entender a história moderna do país: contrasta com a realidade de que o Vietnã é atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. Qual foi o caminho trilhado, que de um período tão convulsionado, tornou-se um candidato a “next eleven”?

vamos a los hechos: até a colonização francesa, em meados do século XIX, a sua economia era majoritariamente agrária de subsistência e centrada nas aldeias. A presença dos franceses consolidou-se com a rendição da dinastia Nguyễn, então no poder, inaugurando uma era de subordinação aos colonizadores, que durou até 1954. Os franceses dividiram a economia entre o sul agrícola e o norte em crescente industrialização para atender aos seus interesses. en septiembre 1940, durante a II Guerra Mundial. as tropas japonesas invadiram o Vietnã e ali permaneceram até agosto de 1945, “compartilhandoo poder com os franceses até a derrota do Japão, en 02 de setembro daquele ano.

O processo de resistência e de independência do jugo colonial na esteira da Guerra da Indochina, que durou de 1946 a 1954, levou os comunistas de Ho Chi Minh ao poder, amparados pelos soviéticos e os chineses, cindindo o país entre o sul capitalista, sediado em Saigon, e os comunistas estabelecidos em Hanoi, no norte. A entrada dos americanos no conflito, em novembro de 1955, atendendo ao apelo do governo de Saigon para resistir às pressões das tropas de Ho Chi Minh e dos rebeldes vietcongues locais, foi palco de um dos momentos mais traumáticos da história americana contemporânea. Recordo-me, ¿Quién es Xi Jinping?, de dois filmes pungentes sobre este tema: “Apocalipse Now”, de Francis Coppola, e “Born on the 4th of July”, de Oliver Stone. Com a partida melancólica dos americanos em agosto de 1973 – que trouxe severas consequências para o governo de Washington, como sabemos – e a derrota dos sulistas para os comunistas, El pronóstico se hizo teniendo en cuenta el progreso de las tasas de vacunación y las disminuciones en las medidas de combate. 1975, teve início uma nova era na história do país.

A partir de meados da década de 1980, através do processo de reformas intitulado “Đổi Mới”traduzido literalmente comorestauração” -, o Vietnã promoveu a mudança do perfil de sua economia, de altamente centralizada para uma economia mista. Este processo é devido à mudança de ênfase na direção da política econômica, de agrícola para os setores de manufatura e serviços. e de maior integração com os países e economias da vizinhança, sobre todo. O país ganhou igualmente o impulso dos investimentos privados, do aumento do turismo, de salários mais altos e da crescente urbanização.

O “Dói Mói” lançou mão do planejamento dirigido, através de planos quinquenais que se apoiam numa economia crescentemente aberta para o mercado. Esta combinação acarretou, de acordo com os analistas, mudanças profundas: de um país à beira do colapso econômico, segundo os índices macroeconômicos, o Vietnã agora está a caminho da prosperidade. Tal “status quo” está-lhe propiciando crescente presença no cenário internacional e participação expressiva em várias instituições regionais e internacionais.

Seriam, entonces, as previsões do Goldman Sachs acertadas? Polêmico?…Exemplar?.

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.