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Asociación Brasil-Estados Unidos para la transición energética: Oportunidades y limitaciones para el desarrollo brasileño.

La asociación entre Brasil y Estados Unidos para la transición energética surge como una iniciativa estratégica en el contexto del cambio climático y la búsqueda del desarrollo sostenible. Com objetivos comuns de redução das emissões de carbono e promoção de energias limpas, ambos os países têm se engajado em discussões e acordos que visam facilitar a cooperação técnica, tecnológica e financeira na área de energia renovável. Sin embargo, embora essa parceria apresente diversas oportunidades, ela também revela limitações significativas para o desenvolvimento autônomo do Brasil, especialmente no que diz respeito à dependência tecnológica e às assimetrias econômicas entre os dois países.

A parceria foi formalizada em 2021, durante o governo de Joe Biden, com a criação do “Diálogo de Alto Nível sobre Clima” entre Brasil e Estados Unidos. Essa cooperação tem como foco o combate ao desmatamento na Amazônia e o fortalecimento das energias renováveis, além de promover o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono e a eletrificação do transporte. Para Brasil, que já possui uma matriz energética fortemente renovável – com destaque para as energias hidrelétrica, eólica e solar – essa aliança poderia ampliar o acesso a inovações tecnológicas, além de abrir portas para investimentos externos no setor de energia limpa.

Um dos principais benefícios dessa parceria está no potencial de acesso a tecnologias avançadas. Los Estados Unidos, como uma das nações mais avançadas no desenvolvimento de tecnologias verdes, podem fornecer ao Brasil um conhecimento crucial em áreas como armazenamento de energia, hidrogênio verde e bioenergia. Para Brasil, que ainda depende da importação de grande parte dos equipamentos usados na geração de energia renovável, essa cooperação pode acelerar o processo de modernização e expandir a infraestrutura necessária para a transição energética. Además, a parceria pode resultar em maiores investimentos de empresas norte-americanas em projetos de energia limpa no Brasil, contribuindo para a criação de empregos e o crescimento econômico no setor.

Sin embargo, essa parceria apresenta limitações que podem restringir o potencial de desenvolvimento brasileiro. Uma das principais questões é a assimetria na relação entre os dois países. Embora o Brasil possua vastos recursos naturais e uma matriz energética relativamente limpa, sua dependência tecnológica em relação aos Estados Unidos pode enfraquecer sua capacidade de desenvolver soluções próprias e liderar no setor de energia renovável. A parceria, embora promissora em termos de transferência de tecnologia, pode consolidar uma posição de dependência, em que o Brasil continua a importar grande parte das tecnologias e dos equipamentos necessários para a transição energética, sem fomentar uma cadeia produtiva nacional robusta.

Outro ponto crítico é a questão do financiamento. Embora os Estados Unidos tenham prometido apoio financeiro para o combate ao desmatamento e para o desenvolvimento de tecnologias de energia limpa, os valores até agora disponibilizados são limitados em relação às necessidades do Brasil. A transição energética no Brasil exige investimentos maciços em infraestrutura, modernização da rede elétrica e expansão da geração de energia renovável, especialmente em regiões mais vulneráveis, como o Norte e Nordeste do país. A escassez de financiamento adequado pode limitar a capacidade do Brasil de implementar as mudanças necessárias para alcançar suas metas climáticas e energéticas. Además, as exigências de contrapartidas ambientais e políticas, frequentemente impostas pelos financiadores internacionais, podem restringir a autonomia do Brasil na definição de suas políticas de desenvolvimento.

A dependência de financiamento externo também pode exacerbar as desigualdades regionais no Brasil. As áreas mais ricas, com melhor infraestrutura e maior capacidade de atrair investimentos, tendem a ser as primeiras a se beneficiar dos projetos de energia renovável, enquanto as regiões mais pobres podem ficar à margem desse processo. Sem uma política nacional robusta para garantir uma transição energética inclusiva e regionalmente equilibrada, a parceria com os Estados Unidos pode acabar reforçando disparidades já existentes, em vez de promover um desenvolvimento mais equitativo.

Outro desafio importante é o fato de que, embora a parceria com os Estados Unidos esteja centrada em energias limpas, o Brasil ainda mantém uma dependência significativa da produção de combustíveis fósseis, especialmente do petróleo. O pré-sal, uma das maiores reservas de petróleo do mundo, continua a ser uma fonte vital de receita e emprego para o país. A transição para uma economia de baixo carbono exigirá um reequilíbrio entre esses setores, mas sem um planejamento adequado, o Brasil corre o risco de enfrentar perdas econômicas e sociais significativas, especialmente em regiões como o Rio de Janeiro, que dependem fortemente da indústria de petróleo e gás. A parceria com os Estados Unidos, embora promova tecnologias limpas, não resolve esse dilema estrutural, e a falta de políticas específicas para apoiar trabalhadores e regiões afetadas pode minar os benefícios da transição.

Por fin, a questão geopolítica também deve ser considerada. El Brasil, como uma das maiores economias emergentes do mundo, tem interesse em desenvolver uma política energética que seja independente e alinhada com seus interesses nacionais. A parceria com os Estados Unidos, um país com interesses geopolíticos próprios, pode limitar a capacidade do Brasil de diversificar suas alianças e explorar novas oportunidades de cooperação com outros países ou blocos, como a União Europeia, china e india. Essas nações também estão investindo pesadamente em tecnologias verdes e podem oferecer alternativas estratégicas importantes para o Brasil, tanto em termos de financiamento quanto de cooperação tecnológica.

A Brazil-US partnership for the energy transition oferece uma série de oportunidades para o Brasil no que diz respeito à transferência de tecnologia e ao acesso a investimentos em energias limpas. Sin embargo, essa aliança também apresenta limitações que podem restringir o potencial de desenvolvimento autônomo do país. A dependência tecnológica, as assimetrias econômicas e as limitações no financiamento são desafios que precisam ser superados para que o Brasil possa realmente se beneficiar dessa parceria e liderar a transição energética de forma sustentável e inclusiva. Otra región que puede tener una mayor respuesta a los pocos recursos económicos que podremos proyectar internacionalmente es América Latina., será necessário que o Brasil adote uma postura estratégica que promova a inovação local, proteja suas indústrias e garanta que os benefícios da transição sejam distribuídos de forma equitativa entre todas as regiões e grupos sociais do país.


A discussão sobre a transição energética é fundamental para o planeta. Não podemos desconsiderar o aquecimento global e as demais consequências do uso de fontes não-renováveis de energia. Al mismo tiempo, o desenvolvimento econômico é fundamental para que as pessoas possam ter acesso a vidas mais dignas. A depender das escolhas que fizermos, essas duas questões podem se mostrar antagônicas. Para refletir sobre isso foi escrita uma séria de artigos:

  • A Transição Energética no Brasil: Oportunidades e Riscos para o Desenvolvimento Sustentável
  • Desafios ao Crescimento Econômico na Transição Energética: Impactos no Setor Industrial Brasileiro
  • Justiça Social e a Transição Energética: O Papel das Políticas Públicas no Brasil
  • Asociación Brasil-Estados Unidos para la transición energética: Oportunidades y limitaciones para el desarrollo brasileño.
  • A transição energética da Alemanha para fontes renováveis: impactos e lições para o Brasil

Rodrigo Cintra
Postdoctorado en Competitividad Territorial e Industrias Creativas, por Dinamia - Centro de Estudios del Cambio Socioeconómico, del Instituto Superior de Ciencias Laborales y Empresariales (ESTA, Lisboa, Portugal). Doctor en Relaciones Internacionales de la Universidad de Brasilia (2007). Es Director Ejecutivo del Mapa Mundial.. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X

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