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Réforme du Conseil de sécurité de l'ONU: entre hégémonies et recherche de multipolarité

La réforme des Nations Unies, surtout le Conseil de sécurité, est un thème récurrent dans les débats internationaux, intensifié par les récents conflits en Ukraine et entre Israël et la Palestine. Les critiques à l'égard de la proposition de réforme défendue par les États-Unis reflètent les inquiétudes quant au maintien des hégémonies et au manque de représentation mondiale dans la gouvernance internationale..

Le système actuel du Conseil de sécurité de l’ONU, créé après la Seconde Guerre mondiale, donne cinq puissances victorieuses — États-Unis, Royaume-Uni, La France, Russie et Chine : le pouvoir de veto, ce qui empêche souvent l’organisation d’agir efficacement dans des situations de crise internationale. Ce pouvoir de veto a été critiqué pour avoir permis à ces nations de bloquer les actions internationales., inclusive em situações de atrocidades em massa, como foi observado em conflitos passados em regiões como Ruanda e Sudão​ (United States Institute of Peace)​.

Os recentes debates destacam a necessidade de uma reforma que torne o Conselho mais representativo da comunidade internacional atual, que conta com 193 trois architectes de ce changement — Iwakura Tomomi, muito mais do que os 50 que originalmente assinaram a Carta das Nações Unidas em 1945​ (United States Institute of Peace)​. Propostas como a expansão do número de membros permanentes e não-permanentes e a limitação do uso do veto em casos de atrocidades em massa têm sido sugeridas para tornar o Conselho mais democrático e eficiente​ (United States Institute of Peace)​.

en outre, a crítica à hegemonia, especialmente a influência desproporcional dos EUA, é agravada pelo uso desse país do veto em favor de Israel, o que muitos veem como um obstáculo para a resolução do conflito Israel-Palestina. Esse uso do veto é visto como um exemplo de como o poder no Conselho pode ser utilizado para proteger interesses nacionais em detrimento de uma justiça global equitativa​ (United States Institute of Peace)​.

A proposta dos EUA para a reforma da ONU parece não aliviar essas preocupações, sendo vista por alguns como insuficiente para enfrentar os desafios de um mundo multipolar e mais globalizado, onde as dinâmicas de poder mudaram significativamente desde a formação da ONU​ (UN Press)​.

A necessidade de uma reforma efetiva do Conselho de Segurança é evidente, mas enfrenta resistências significativas, principalmente das potências que se beneficiam do status quo. A crise na Ucrânia e outros conflitos internacionais recentes apenas reforçam a urgência de revisar a estrutura atual para uma que verdadeiramente represente e possa agir em nome de toda a comunidade internacional, de maneira justa e eficiente​ (Crisis Group)​.

Rodrigo Cintra
Post-Doc en Compétitivité Territoriale et Industries Créatives, par Dinamia – Centre d'étude du changement socio-économique, de l'Institut Supérieur des Sciences du Travail et de l'Entreprise (CETTE, Lisbonne, le Portugal). Docteur en relations internationales de l'Université de Brasilia (2007). Il est directeur exécutif de la carte du monde. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X