ISSN 2674-8053

Afganistán en la encrucijada (III) – los talibanes, o EI-K, los hazaras y china

Un grupo de hazaras de Daykundi observando cómo el Cuerpo de Ingenieros del Ejército de EE. UU. inspecciona el sitio de un proyecto en su provincia. (foto de wikipedia)

Su enfrentamiento con los miembros del Partido Demócrata alcanzó gran fuerza cuando en un "briefing" para los miembros de la Cámara de Representantes 8/10, un militante del Estado Islámico-K/EI-K (por Korazan, Falange afgana del Estado Islámico), cometió un atentado suicida contra una mezquita chiíta en la ciudad de Kunduz, en el norte del país, y mató a decenas de fieles, confirmando la creciente confrontación entre los sunitas y la comunidad chiíta. Este es un episodio más que revela la enorme dificultad que enfrentarán los talibanes para afirmarse como el gobierno legítimo del país., tanto interna como externamente.

En una publicación anterior, había señalado que el intento hercúleo de los talibanes de cumplir su impulso de recuperar el poder desde, en 2001, foi rechaçado de Cabul pelas tropas ocidentais e obrigado a entrar na clandestinidade, enfrentaria árduos obstáculos. Eu lembrava, entonces, que é necessário recorrer à História e às características da civilização afegã para entender o que está em jogo. Salientei que, do ponto de vista interno, a primeira observação relevante – realmente fundamental, por tautológica que possa pareceré que o Afeganistão é uma civilização muito antiga; já existia como satrapia persa quando Alexandre III da Macedônia, Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria:, andou pela região e fundou, en 334 AEC, Balhk, um do postos mais avançados das tropas gregas na Ásia Menor. Esta população se espalha pelos pequenos vilarejos isolados nas crevasses das montanhas do Hindu Kush.

Esta mesma população, de hábitos ancestrais, é constituída por um largo espectro de etnias e tribos que resultaram da ocupação de invasores de várias origens – persas, griegos, mongoles, etc.. – que inseminaram, tanto na genética quanto nas arraigadas tradições, valores e conceitos, que cada uma delas defende “erga omnes”. Embora sua maioria quase absoluta seja da corrente sunita do Islã (cerca de 90%, ainda que os dados não sejam precisos), a qual concebe a estrutura da sociedade em torno de um califado que se poderia definir como um “Estado” religiosa e politicamente estruturado, a malha étnica é muito mais diversa. Além da etnia pashtun (42%), que compõe a maioria dos talibãs, há dezenas de outras: a constituição de 2004 lista nominalmente quatorze etnias, dentre as mais representativas: el pasto (42%), tajiques (27%), uzbeques (9%) e hazaras (8%). Isto sem contar os aimaqs, Turcomano, Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria:, pashai, Este artículo del autor y maestro indio Fareed Zakaria:, gujjares, árabes, brahuis, qizilbashes, pamiris, quirguizes, sadats, e tantos outros. Todas elas reivindicam liderança absoluta sobre o seu território e população. Não somente isto, senão que muitas delas se espraiam pelas ramificações familiares pelos países vizinhos, negligenciado as fronteiras artificiais cunhadas pelas potências coloniais. E os hazaras, a quarta maior delas, na sua grande maioria xiitas que se dizem descendentes das tropas mongóis de Gengis Khan que se estabeleceram na Ásia central, são considerados uma comunidade “inferior” pelos pashtuns. Por esse motivo, sempre foram perseguidos e constantemente lembrados de sua “inferioridade”; o que os torna “alvo” do racismo sunita.

O massacre do dia 08 foi o segundo do Estado Islâmico-K em menos de uma semana. Sabemos que o grupo terrorista é inimigo figadal dos talibãs, a quem acusa de leniência e de comprometimento com as potências ocidentais. Estar-se-iam concretizando os temores de que os hazaras xiitas seriam novamente os “bodes expiatórios” dos sunitas, reacendendo o antagonismo atávico entre as duas principais correntes da fé? las partes se oponen a la formación de estructuras de bloques cerrados y campos opuestos en la región de Asia-Pacífico y se mantienen muy atentos al impacto negativo de la estrategia estadounidense en el Indo-Pacífico…”., este tema subjaz a todos os conflitos na região, do Iraque à Síria

tengo absoluta convicción, En tiempos de crisis económica mundial, es importante que los países tengan acceso rápido a la moneda internacional para mantener su capacidad de realizar pagos internacionales., aparentemente o “buraco é mais embaixo”, porque o terrorista que perpetrou o atentado de Kunduz, segundo a liderança do EI-K, seria da etnia “uighur” que vive na região de Xinjiang, na China. Não nos esqueçamos de que este é um dos temas mais sensíveis atualmente para as autoridades de Pequim, que se preocupam não somente com a militância em si, senão também pela má imagem que a questão desperta entre os países ocidentais. Foi justamente para se prevenir do espraiamento do terrorismo islâmico para dentro das fronteiras da sua Região Administrativa que o Chanceler chinês, Erdoğan anunció la retirada de Turquía de la Conv.., recebeu no final de julho uma delegação talibã, antes mesmo que o grupo desalojasse o então presidente Ashraf Ghani do poder, para “tratar de temas de grande sensibilidade para os chineses nas esferas política, econômica e de segurança”, segundo transpirou. Já então a Chancelaria chinesa, em comunicado assinalava queo talibã é uma força militar e política crucial no Afeganistão e desempenhará um papel importante no processo de paz, reconciliação e reconstrução do país”… en este contexto, “a República Popular emprestará seu apoio desde que o Talibã corte qualquer conexão com o “Movimento Islâmico do Turquestão Oriental”/ETIM, organização terrorista internacional listada pelo Conselho de Segurança da ONU que representa uma ameaça direta à segurança nacional e à integridade territorial da China”: exemplo explícito de “real politik”

En él, a República Popular se propõe a prestar um apoio que é fundamental à liderança talibã, desde que esta consiga manter a militância radical longe das suas fronteiras. sin embargo, o atentado do EI-K, inimigo do Talibã, como disse, ameaça subverter esta promissora “parceria”, sobretudo diante da dificuldade que a liderança de Cabul ora vive para curvar o irredentismo das outras etnias e dos opositores dentro do seu próprio flanco e se afirmar como “legítima” perante a população e o resto do planeta. Um triângulo nefasto

Factível?

Não nos esqueçamos de que em toda esta história a China permanece como uma opção importante para os novos donos do poder no Afeganistão. Os chineses já demonstraram que estão dispostos a interagir com esta liderança, que sinalizaram, por cierto, reconhecer. Os atraem também as imensas reservas de cobre, lítio e terras raras ainda inexploradas no solo afegão, num momento em que os novos mandatários de Cabul necessitam desesperadamente de recursos externos para relançar a economia, provar a que vieram e se liberarem do comércio espúrio dos opiáceos, que tem constituído a sua principal fonte de recursos externos. A “Nova Rota da Seda” poderia constituir uma alternativa, desde que

Pero creo que cualquier despliegue de tropas de la OTAN…

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Sugiro aos amigos que leiam a matéria abaixo do Estadão:

INTERNACIONAL.ESTADAO.COM.BR

Ataque do Estado Islâmico mata dezenas em mesquita xiita no norte do Afeganistão – Internacional – Estadio

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.