ISSN 2674-8053

La coopération russo-chinoise et son impact sur le Brésil et le scénario international

O sistema político-econômico mundial está sofrendo mudanças significativas, à medida que novos atores emergentes, além de antigos que estão retomando a sua presença política no cenário internacional, estão redesenhando mais uma vez a estrutura deste sistema, criando outros polos de poder. ont été attirés pour collaborer avec l'organisation, une Chine, depois de algumas décadas de reformas econômicas internas, apoiada em sua estabilidade política doméstica, tornou-se o foco dessa importante mudança e parece estar objetivamente inclinada a promover um novo centro econômico mundial alternativo na Ásia. Para alcançar este objetivo principal uma iniciativa diplomática, política e econômica é extremamente importante para financiar a Nova Rota da Seda, além de fomentar uma ampla colaboração entre os países que compõe a Organização para Cooperação de Xangai, estabelecendo parcerias estratégicas com países como a Federação Russa.

UNE “alternativachinesa abriu inúmeras possibilidades aos russos que passaram a enfrentar, durante todos os governos de Putin e Medvedev, uma significativa oposição de europeus e os Estados Unidos. À exemplo estão as últimas sanções econômicas que ocorreram nos últimos anos e as ingerências nos assuntos domésticos de países estratégicos e que estão próximo, ou fazem fronteira com o território russo como Ucrânia, Turquie, Uzbequistão e Geórgia, em uma clara tentativa de expansão da OTAN. Une Chine, à son tour, também sofre ameaças na península coreana, onde um conflito traria consequências diretas para a sua estabilidade política regional, assim como a competição com os Estados Unidos no mar do Sul, a questão de Taiwan e regiões que ainda possuem forte apelo separatista como o Tibet e Xingjiang. Estas questões promovem uma aproximação estratégica entre chineses e russos, que visam juntos equilibrar a atuação dos americanos, em especial em locais do Globo importantes para seus interesses.

Ainsi, a China também acabou por tornar-se uma alternativa de curto prazo à economia russa com exportações, importações e investimentos. É importante relembrar que a Rússia ainda está em um processo de reconstrução da situação caótica deixada pela Perestroika / Glasnost de Gorbatchiov, e a terapia de choque neoliberal de Ieltsin, grandes aliados dos EUA e Europa ocidental, na época, que no decorrer da transformação para a economia de mercado, durante os anos 1980 e 1990, fizeram o país regredir em -50% a sua economia, quase resultando em um total desmantelamento do Estado Russo. Pour cette raison, a Rússia teve de enfrentar guerras separatistas e uma intensa depressão social.

A economia russa ficou reduzida praticamente a exportação de petróleo, gás, tecnologia espacial e bélica, pontos fortes do país, remanescentes do período soviético. Atualmente a diversificação econômica é um dos objetivos crucias, já que país produz muito pouco e é altamente dependente de importações. Por conseguinte, uma cooperação estratégica a longo prazo com a China poderia trazer investimentos financeiros, assim como iniciativas de joint venture, especificamente em campos tecnológicos, científicos e de produção. Mesmo a União Econômica Eurasiática da Rússia (EEU), depende muito da China, já que o próprio Vladimir Putin disse que a EEU poderia servir como uma integração econômica capaz de alinhar Berlim, par l'alliance de trois centres, criando uma nova rota comercial.

Todas essas iniciativas também visam diminuir a influência dos Estados Unidos na Europa, Moyen-Orient, Ásia central e na Ásia em si, regiões geopolíticas e econômicas de extrema importância para ambos os países, que os EUA conseguiram expandir sua esfera de influência, favorecendo e controlando direta e indiretamente governos contrários aos interesses de russos e chineses. Alors, sendo a Rússia é a única capaz de incitar um equilíbrio de poder com os Estados Unidos, no que diz respeito ao campo militar, e a China atuando como um concorrente econômico que ameaça diretamente o poder de barganha americano, eles, juntos, podem e almejam colocar um fim no mundo unipolar que foi criado após o fim da União Soviética, cujo centro de poder está em Washington.

Não é uma coincidência que China e Rússia, estejam buscando uma aproximação da América do Sul, uma esfera de influência direta dos EUA. A China já se tornou o principal parceiro econômico da região, e a Rússia tenta persuadir os parceiros sul-americanos de que pode ser uma fonte militar e política alternativa para eles. Orde Kittrie, professeur de droit à l'Université d'État de l'Arizona, a China já substituiu os Estados Unidos como principal parceiro comercial e de investimento, sendo o maior importador de bens, commodities e mercadorias brasileiras. Le chinois, para além da parceria econômica, buscam encontrar novos aliados, em uma cooperação multilateral, em organizações internacionais e fóruns. Essa é uma das razões por trás da existência do grupo BRICS (Brésil, Russie, Inde, Chine et Afrique du Sud).

A construção de um novo centro econômico na Ásia pode ser atraente para muitos países e regiões como América do Sul. O Brasil pode ver nesta aliança estratégica sino-russa uma grande alternativa à sua rota comercial do Atlântico Sul, o que significa mais negócios e mais cooperação, mesmo na esfera política. Mesmo que russos e chineses busquem em sua parceria soluções para problemas de curto prazo, eles podem, ao longo das décadas, impulsionar a alternativa de um segundo e novo centro de poder político e econômico, equilibrando forças com o Ocidente pela primeira vez, desde o colapso soviético.

 

Alessandra Scangarelli Brites
Journaliste diplômée de la PUC-RS
Spécialiste des politiques internationales - PUC-RS
Master en Etudes Stratégiques Internationales – UFRGS