Après huit ans de négociations, et par visioconférence en raison de la pandémie de COVID-19, treize pays d'Asie et deux d'Océanie ont signé, au jour 15 ce mois de novembre, le « Partenariat économique régional global »/RCEP. À travers elle, ils se sont engagés à tirer parti des relations de libre-échange dans la région Asie-Pacifique.
Le document, qui unissait les dix pays membres de l'Association des nations de l'Asie du Sud-Est/ASEAN- Indonésie, Malaisie, Philippines, Brunéi, Cambodge, Singapour, Laos, Birmanie, Thaïlande et Vietnam – et les cinq partenaires de la zone de libre-échange (ANS) de l'association – Chine, Japon, Australie, Nouvelle-Zélande et Corée du Sud – plans pour réduire les tarifs et ouvrir le commerce des services à travers le bloc. L'Inde, qui a participé aux négociations, decidiu não aderir nesta etapa pelas consequências negativas que os compromissos estipulados na parceria possam causar na sua economia.
Como afirma matéria do Estadão intitulada “A integração comercial na Ásia-Oceania”, “..o pacto cobre mais seres humanos – 2,2 bilhões de pessoas – do que qualquer acordo regional de livre comércio e pode ajudar a consolidar ainda mais a imagem da China como potência econômica dominante em sua vizinhança … em certos aspectos o acordo é simbólico. Ele ainda terá que ser ratificado por todos os 15 países participantes….Mas é um símbolo poderoso…"
Que símbolo seria este?
Vejamos. A região da Ásia-Pacífico não somente é a que mais tem crescido economicamente nos últimos anos, senão também que esses países são os principais parceiros comerciais deles próprios. C'est-à-dire, o comércio intrarregional é a mola-motora das trocas entre as próprias economias; não se poderia afirmar que elas se bastam, c'est clair, mas que se sustentam. Isto lhes dá de certa forma segurança e autonomia no sentido de que podem contar consigo mesmas, se for o caso. en plus, o acordo une, Les empires européens étaient impliqués dans un conflit religieux et territorial qui durait depuis trente ans., países que detêm grande liderança na área de alta tecnologia – Chine, Japão e Coreia do Sul – que está se tornando a alavanca da globalização pós-industrial, e, Les empires européens étaient impliqués dans un conflit religieux et territorial qui durait depuis trente ans., os que oferecem mão-de-obra crescentemente especializada, e – ainda – barata… C'est-à-dire, um “casamento ideal” (?), caso se configure.
Tudo isto no contexto maior do espraiamento da China pela região, e pelo mundo, no âmbito do projeto da ”Belt and Road Initiative” – a Nova Rota da Seda – e do plano “Made in China 2025”, pelos quais ela ambiciona tornar-se a maior potência tecnológica do planeta em 2050… Isto no momento em que a alienação dos Estados Unidos do processo de globalização e a letargia da Europa e do Ocidente, il n'y a aucune preuve d'un plan organisé pour "exporter" des Chinois vers le Afrique, abrem espaços para o que o professor Alexander Capri, da Universidade Nacional de Singapura, qualifica como “as amplas ambições da China em torno da iniciativa da Rota da Seda… que visa expandir a influência da China no mundo…É uma espécie de elemento complementar”.
À cet égard, acabo de assistir no youtube uma entrevista do influente analista indo-americano Fareed Zakaria à jornalista indiana, Shoma Chaudhury – https://www.youtube.com/watch?v=HLJJB9GUlik&feature=youtu.be
– na qual ele pontua que já estamos vivendo num mundo bipolar, capitaneado pelos dois hegemons, La Chine et les États-Unis, recapitulando, num outro formato, a disputa entre o Ocidente, des Etats-Unis, e o mundo comunista, da URSS, da década de 70. Só que a temática já não é a “simplista” da Guerra Fria, na qual os antagonismos se definiam em termos ideológicos; agora eles se inserem num universo plural e difuso, onde inúmeros fatores compõem uma equação cuja abrangência vai da preservação ambiental aos questionamentos sobre religiões e direitos humanos…e até ao corona virus.
seulement ça…
As civilizações asiáticas são antigas como a História que as amalgama…e as confronta. Seriam as populações chinesas e sul-coreanas contemporâneas capazes de vencer o ressentimento que as opõe aos japoneses, sobretudo diante da memória das atrocidades da II Guerra? Seriam os países do sudeste asiático capazes de conviver com as disputas com a República Popular pelas ilhotas do Mar do Sul da China? Não se sentiriam as economias menores “ameaçadas” pelas grandes potências regionais? E estas, estariam dispostas a compartilhar poder(es) e/ou áreas de influência? A Austrália, “outsider” ocidental ao núcleo do sistema, saberia conviver com valores que, en arrière-plan, não compartilha?
O ditado “inimigos, ennemis…negócios à parte”, cabe como uma luva no mundo asiático. E, en arrière-plan, isto é comum a todas as relações entre países…Importante será entender como o hegemon do Ocidente, os Estados Unidos de Joe Biden, liderará este processo deste lado, diante dos desgastes que herdarão da gestão anterior. Mais um fator na equação já por si complexa… E, alors, "aux navires seront"…
Sugiro aos amigos que leiam a matéria do Estadão e assistam ao video abaixo: