Le monde a les yeux rivés sur la Conférence des Nations Unies sur les changements climatiques, également connu sous le nom de COP26. se déroulant à Glasgow, en Ecosse, est une tentative d'avancer avec plus de force dans l'engagement envers la préservation de l'environnement. Cet objectif est particulièrement important si l'on considère que la dernière COP n'a pas réussi à construire des objectifs plus ambitieux..
L'objectif principal de la COP26 est la présentation de propositions et la détermination d'engagements sur la réduction des émissions de gaz à effet de serre., qui conduisent au réchauffement climatique. A terme, l'objectif est de ne pas dépasser 1,5° de chauffe jusqu'à 2100, tel que proposé dans l'Accord de Paris.
Ao colocarmos o foco da análise sobre o impacto da atividade humana sobre o clima, passamos a analisar com mais cuidado as fontes de energia que utilizamos, com especial destaque para as fontes não renováveis. O carvão entra como um dos grandes vilões nessa histórica, considerando que é uma fonte energética muito poluente e com menor eficiência.
O petróleo e o gás também aparecem na lista de fontes que estão sendo cada vez mais questionáveis. Neste capítulo, uma fonte que é pouco mencionada mas que apresenta sérios impactos é o gás de xisto (também conhecido por gás não-convencional). Trata-se de gás natural que fica preso no interior de uma rocha porosa, conhecida por xisto argiloso. Sua composição química é igual a do petróleo, o que o torna algo valioso como fonte de energia.
Além da questão ligada à queima do gás de xisto, outro problema ambiental que aparece é resultado da sua exploração. Basicamente usa-se a tecnologia do fraturamento hidráulico nas explorações, com a introdução em alta pressão de água, areia e produtos químicos (alguns tóxicos). Uma das consequências dessa exploração é a contaminação de lençóis freáticos.
Ao olharmos a questão ambiental a partir de uma perspectiva mais ampla, percebemos que é necessário ultrapassar a busca pela redução dos impactos do aquecimento global e também considerar os impactos ambientas de outros formatos.
Para se aprofundar nessa discussão e entender os impactos ambientais e riscos da exploração do gás de xisto sugiro a leitura do artigo “Gás de xisto no Brasil e no mundo: perspectivas e paradoxos do desenvolvimento energético”, de Pedro da Silva.
https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/12640