ISSN 2674-8053

COP26, nous devons aller au-delà du réchauffement climatique

Source Wikipédia, novembre de 2021

Le monde a les yeux rivés sur la Conférence des Nations Unies sur les changements climatiques, également connu sous le nom de COP26. se déroulant à Glasgow, en Ecosse, est une tentative d'avancer avec plus de force dans l'engagement envers la préservation de l'environnement. Cet objectif est particulièrement important si l'on considère que la dernière COP n'a pas réussi à construire des objectifs plus ambitieux..

L'objectif principal de la COP26 est la présentation de propositions et la détermination d'engagements sur la réduction des émissions de gaz à effet de serre., qui conduisent au réchauffement climatique. A terme, l'objectif est de ne pas dépasser 1,5° de chauffe jusqu'à 2100, tel que proposé dans l'Accord de Paris.

Ao colocarmos o foco da análise sobre o impacto da atividade humana sobre o clima, passamos a analisar com mais cuidado as fontes de energia que utilizamos, com especial destaque para as fontes não renováveis. O carvão entra como um dos grandes vilões nessa histórica, considerando que é uma fonte energética muito poluente e com menor eficiência.

O petróleo e o gás também aparecem na lista de fontes que estão sendo cada vez mais questionáveis. Neste capítulo, uma fonte que é pouco mencionada mas que apresenta sérios impactos é o gás de xisto (também conhecido por gás não-convencional). Trata-se de gás natural que fica preso no interior de uma rocha porosa, conhecida por xisto argiloso. Sua composição química é igual a do petróleo, o que o torna algo valioso como fonte de energia.

Além da questão ligada à queima do gás de xisto, outro problema ambiental que aparece é resultado da sua exploração. Basicamente usa-se a tecnologia do fraturamento hidráulico nas explorações, com a introdução em alta pressão de água, areia e produtos químicos (alguns tóxicos). Uma das consequências dessa exploração é a contaminação de lençóis freáticos.

Ao olharmos a questão ambiental a partir de uma perspectiva mais ampla, percebemos que é necessário ultrapassar a busca pela redução dos impactos do aquecimento global e também considerar os impactos ambientas de outros formatos.

Para se aprofundar nessa discussão e entender os impactos ambientais e riscos da exploração do gás de xisto sugiro a leitura do artigo “Gás de xisto no Brasil e no mundo: perspectivas e paradoxos do desenvolvimento energético”, de Pedro da Silva.

https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/12640

Rodrigo Cintra
Post-Doc en Compétitivité Territoriale et Industries Créatives, par Dinamia – Centre d'étude du changement socio-économique, de l'Institut Supérieur des Sciences du Travail et de l'Entreprise (CETTE, Lisbonne, le Portugal). Docteur en relations internationales de l'Université de Brasilia (2007). Il est directeur exécutif de la carte du monde. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X