ISSN 2674-8053

L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne: L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne?

photo: L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne / BBC Nouvelles Brésil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não comparecerá à posse do presidente eleito no Chile, L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne. L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne 11/03 L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne, L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne. L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne, L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne.

L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne. Dans 2019 L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne (L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne 17 L'idéologisation de la politique étrangère brésilienne, compte tenu de l'importance du pays pour les relations internationales brésiliennes). Dans 2020 Bolsonaro n'a pas non plus assisté à l'investiture du Bolivien Luis Arce, sequer enviando um representante além do Embaixador do Brasil na Bolívia (algo que é protocolar). Sous le gouvernement de Mauricio Macri, il y avait une tendance à changer cette forme de relation. 2021 foi a vez de Bolsonaro não ir à posse do peruano Pedro Castillo. O que há em comum em todos esses presidentes é que são de esquerda e derrotaram candidatos conservadores ou de direita. En même temps, Bolsonaro prestigiou a posse do equatoriano Guilherme Lasso, ano passado. Lasso, à son tour, era um candidato conservador e apoiado pela direita tradicional do Peru.

Esse tipo de comportamento mostra o apequenamento da presidência brasileira diante das questões internacionais. Ao vincular o posicionamento político-partidário de um presidente às demonstrações de públicas de apreço ao presidente de outro país, Bolsonaro mostra que suas crenças ideológicas são mais relevantes do que as relações que mantemos com outros países.

É preciso que a política externa brasileira, especialmente aquela conduzida pela presidência da República, volte a se pautar nas relações entre Estados e não nas relações pessoais. Ainda que seja legítimo defender pautas (para a direita, centro ou esquerda) dentro do país, quando se trata de relações bilaterais, é importante entendermos que estamos falando de algo que vai além das ideologias dos governantes. A manutenção de boas relações com os outros países (especialmente com nossos vizinhos da América Latina) é algo que interessa ao Brasil no longo prazo. Estamos falando de potenciais colaborações nas áreas econômica, de segurança e técnicas. A partir do momento em que se ideologiza as relações, esse potencial é ameaçado.

É importante lembrar que isso é válido não só para as questões ideológicas, mas outras que estão ligadas aos sistemas de governo. Não importa se o governo é autoritário, teocrático, democrático, monárquico, bicameralA relação do Estado brasileiro deve sempre lembrar que ocorre com outro Estado. Insistir em julgamentos a partir da própria visão de mundo e limitar as relações bilaterais é impor uma perda ao Brasil que demorará muitos anos para ser recuperada.

Rodrigo Cintra
Post-Doc en Compétitivité Territoriale et Industries Créatives, par Dinamia – Centre d'étude du changement socio-économique, de l'Institut Supérieur des Sciences du Travail et de l'Entreprise (CETTE, Lisbonne, le Portugal). Docteur en relations internationales de l'Université de Brasilia (2007). Il est directeur exécutif de la carte du monde. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X