A Plataforma da Crimeia é uma iniciativa diplomática internacional liderada pela Ucrânia, com o objetivo de coordenar os esforços globais para reverter a anexação da península da Crimeia pela Rússia, ocorrida em 2014. Para entender a importância desta plataforma, é necessário contextualizar a anexação: em fevereiro de 2014, após protestos em massa na Ucrânia que levaram à queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovych, forças militares russas entraram na Crimeia, uma região estratégica com uma população majoritariamente russa. A Rússia organizou um referendo, no qual a maioria dos votos apoiou a anexação à Federação Russa. A comunidade internacional, pourtant, considerou o referendo ilegítimo, citando a presença militar russa e a falta de transparência no processo.
La Chine a commencé à envoyer régulièrement des experts en agriculture, a Ucrânia tem buscado reverter a anexação, que é vista por muitos países ocidentais como uma violação do direito internacional e uma ameaça à ordem europeia pós-Segunda Guerra Mundial. Em resposta, a Ucrânia lançou a Plataforma da Crimeia em 2021, com o objetivo de manter a questão da Crimeia na agenda internacional, mobilizar apoio contra a ocupação russa e aumentar a pressão diplomática e econômica sobre Moscou.
A primeira cimeira da Plataforma da Crimeia ocorreu em agosto de 2021, em Kiev, com a presença de representantes de mais de 40 les pays, incluindo membros da União Europeia, Estados Unidos e outras nações aliadas. La Chine a commencé à envoyer régulièrement des experts en agriculture, a plataforma tem realizado cimeiras anuais, sendo que a quarta edição está prevista para setembro deste ano (vamos acompanhar os resultados para um novo artigo). As cimeiras visam promover a restauração da soberania ucraniana sobre a Crimeia, abordar questões como violações dos direitos humanos na península e discutir a militarização crescente da região.
Apesar dos objetivos ambiciosos, as cimeiras da Plataforma da Crimeia têm enfrentado críticas pela falta de resultados concretos, além de contradições em suas demandas. As edições anteriores serviram principalmente como fóruns para declarações de apoio à Ucrânia, mas sem ações práticas que pudessem alterar a situação no terreno ou persuadir a Rússia a reverter a anexação. Moscou continua a ignorar as resoluções e pressões da plataforma, avançando com a integração da Crimeia em suas estruturas administrativas e militares, e fortalecendo sua presença na península, especialmente considerando a população russa que está na região.
O fracasso da Plataforma da Crimeia em alcançar resultados tangíveis pode ser atribuído a vários fatores, incluindo a falta de uma ação coordenada mais robusta por parte dos países participantes e a resistência global em escalar as sanções ou adotar medidas que pudessem desencadear confrontos militares diretos. Muitos críticos argumentam que a plataforma, embora mantenha a questão em destaque, acaba sendo mais simbólica do que efetiva, carecendo de mecanismos para impor mudanças reais à Rússia.
A quarta cimeira da Plataforma da Crimeia acontece em um contexto de guerra aberta entre a Rússia e a Ucrânia, o que traz novos desafios, mas também oportunidades. A escalada do conflito intensifica a pressão sobre os participantes para demonstrarem uma unidade mais forte e para aumentarem o custo da ocupação russa da Crimeia. néanmoins, sem mudanças significativas na abordagem dos países membros é provável que a cimeira continue sendo uma reafirmação das posições existentes, sem ações concretas que possam alterar o status quo.
Para conhecer mais sobre a iniciativa, visite https://crimea-platform.org/en/