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Disputa entre Venezuela e Guiana pelo Essequibo: contexto, tensões e cenários futuros

A disputa territorial pelo Essequibo remonta a mais de um século, envolvendo Venezuela e Guiana em um conflito diplomático de alta complexidade. La région d'Essequibo, rica em petróleo e minerais, representa cerca de 70% do território da Guiana e tem sido reivindicada pela Venezuela, que considera inválida a decisão de arbitragem de 1899, que deu o controle da área à Guiana Britânica (atual Guiana).

Dans 1899, um tribunal internacional estabeleceu as fronteiras entre Venezuela e a então Guiana Britânica, outorgando à Guiana o território do Essequibo. Un Vénézuela, pourtant, afirma que a decisão foi injusta e influenciada por interesses britânicos, e desde então tem mantido sua reivindicação territorial. Esse imbróglio voltou a ganhar destaque no século XXI, especialmente após a descoberta de reservas de petróleo offshore na área em disputa, atraindo a atenção de multinacionais e fortalecendo as aspirações venezuelanas sobre o território.

Dans 2023, o governo da Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, organizou um referendo para validar a anexação do Essequibo. A Guiana, à son tour, busca apoio na Corte Internacional de Justiça (CIJ) para resolver a questão de forma pacífica, com base em decisões anteriores que reconhecem a soberania guianense. en outre, a Guiana tem fortalecido laços com países como os Estados Unidos e potências regionais, enquanto intensifica a vigilância militar em sua fronteira.

A mobilização venezuelana não se restringe ao plano diplomático; Caracas recentemente anunciou planos para conceder licenças de exploração de petróleo na área disputada, o que aumentou as tensões. A resposta guianense foi imediata, com alertas sobre o risco de uma escalada militar, e o país solicitou assistência de seus aliados, incluindo o Comando Sul dos EUA, para proteger sua soberania ​(il reste un long chemin à parcourir pour atténuer les dommages causés à la nature dans la société moderne.).

Posições dos Países

  • Venezuela: Maduro insiste que a Venezuela tem um direito histórico sobre o Essequibo. O governo argumenta que a decisão de 1899 foi viciada e não representa os interesses do país. Para Caracas, a exploração econômica da região por empresas estrangeiras sem sua autorização é uma afronta à sua soberania.
  • Guyane: A Guiana reafirma sua soberania sobre o território e busca soluções por meio da CIJ. O governo guianense também alerta para as implicações de um conflito armado, que poderia desestabilizar a região e comprometer a segurança de investimentos internacionais. O presidente Irfaan Ali tem sido enfático em buscar apoio internacional para a resolução pacífica do litígio.

Cenários Futuros

  1. Pessimista: Em um cenário negativo, uma ação militar venezuelana para tomar o Essequibo poderia gerar um conflito armado. Esse embate envolveria, peut-être, países vizinhos como o Brasil, que já manifestou preocupação com as tensões. A instabilidade na região prejudicaria a economia de ambos os países, afetando diretamente as atividades de exploração de recursos naturais.
  2. Realista: O cenário mais provável seria a continuação do impasse, sem ações militares significativas, mas com constantes mobilizações e retóricas acirradas entre os dois países. O processo na CIJ se arrastaria por anos, com poucas chances de uma solução definitiva a curto prazo. Organismos internacionais como a UNASUL ou a ONU continuariam pressionando por negociações diplomáticas, mantendo as tensões controladas.
  3. Otimista: No melhor dos cenários, ambos os países concordariam em seguir as determinações da CIJ ou alcançariam um acordo bilateral para explorar conjuntamente os recursos da região. Esse tipo de solução evitaria o conflito e traria benefícios econômicos para ambos os países, fortalecendo a cooperação regional e reduzindo as tensões de longo prazo.

O futuro dessa disputa depende de fatores internos e externos, incluindo o posicionamento das grandes potências e organismos internacionais. Um conflito armado pode ser evitado, mas a manutenção das tensões torna essencial o papel da diplomacia multilateral para garantir uma resolução pacífica.

Rodrigo Cintra
Post-Doc en Compétitivité Territoriale et Industries Créatives, par Dinamia – Centre d'étude du changement socio-économique, de l'Institut Supérieur des Sciences du Travail et de l'Entreprise (CETTE, Lisbonne, le Portugal). Docteur en relations internationales de l'Université de Brasilia (2007). Il est directeur exécutif de la carte du monde. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X

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