ISSN 2674-8053

Donald Trump et l'Asie: un fiasco?

Donald Trump vient de rentrer d'une tournée de douze jours en Asie, où il a cherché à nouer des alliances avec certains dirigeants de pays asiatiques. Choisir ceux avec qui les agendas bilatéraux se sont complexifiés depuis leur prise de fonction, à commencer par le japon, continue à travers la Corée du Sud et la Chine. couronner, participé au Sommet de la “Forum de coopération économique Asie-Pacifique”/APEC, à Da Nang, au Vietnam.

Agendas estas todas particularmente difíceis diante das afirmações que D.T. fez durante a campanha eleitoral no sentido de que os EUA estariam revendo seu papel no cenário internacional e inaugurando um processo de introversão. Com este propósito, estariam abandonando seus compromissos históricos com a região da Ásia-Pacíficoprincipalmente com o Japão e a Coreia do Sul -, de salvaguardar a segurança de seus territórios no cenário cada vez mais tumultuado que os rodeia. Foi o que ele havia afirmadomas que agora estariarepensando”…

De volta à Casa Branca, Trump declarou que suaAsian tourhavia sido umgrande sucesso”, e culminou com a frase: “America is back as a global leader”. NoDiplomatic Roomda Casa Branca, ele acrescentou quethe days of the United States being taken advantage of are over”.

Ce sera?

Talvez adislexiapolítica de D.T. tenha ficado mais evidente na reunião da APEC, où, frente à sua decisão, no primeiro dia de mandato, de denunciar a Parceria Transpacífico (TPP), que fora ocarro-chefeda política de seu antecessor, Barack Obama, para a região, os onze demais países-membros da associação decidiram, não somente preservar o acordo, senão também transformá-lo numAcordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífica”/CTPPP, referendando ofirme compromisso com a abertura dos mercados”.

Ainda que desafiador em razão da ausência do principal mentor da iniciativa, Japon, Malaisie, Canada, Mexique, Australie, Cingapura e Chile, entre autres, decidiram seguir adiante com o objetivo de referendar o que os analistas consideram ser o primeiro acordo civilizacional das relações internacionais, pois vai mais além da formalização de uma zona de livre comércio e normatiza também aspectos de propriedade intelectual, regras de origem, medidas sanitárias e fitossanitárias, direitos trabalhistas e serviços. Nele está preservado o compromisso original da TPP.

Os analistas entendem que, embora os reduza, a ausência dos Estados Unidos do CTPPP não elimina os ganhos econômicos do acordo original, principalmente no que toca ao acesso aos mercados, tal como os membros originários haviam delineado na TPP. E talvez abram-se agora espaços para a China, que alijada da primeira versão em razão da dificuldade de atender às suas regras rígidas, talvez agora se sinta estimulada a rever sua posição e suprir a ausência dos EUA. Certamente difícil, mas não impossível, acreditam alguns analistas.

C'est-à-dire, invertem-se os papéis: abandonam os EUA de D.T., protecionistas, a ribalta internacional, e sobre ao palco a RPCpós-maoístade Xi Jinping, paladina da globalização, que qualifica comouma tendência histórica irreversível” ??????.

Estaríamos inaugurando um novo capítulo da História?

Sugiro aos amigos que leiam o texto abaixo:


Trump colhe o que planta

A viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a vários países asiáticos ajuda a deixar mais nítidos os efeitos de sua polêmica atuação nos terrenos tanto da economia e do comércio internacional como da diplomacia

L'État de São Paulo

15 Novembre 2017 | 03h07

A viagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a vários países asiáticos ajuda a deixar mais nítidos os efeitos de sua polêmica atuação nos terrenos tanto da economia e do comércio internacional como da diplomacia. Não houve até agora, no agitado período de menos de um ano de seu mandato, nenhum desastre, como chegaram a prever seus críticos mais radicais, mas já começam a surgir os primeiros sinais de um recuo da presença de seu país em setores importantes.

Isso ficou particularmente evidente – depois de sua passagem pelo Japão, a Coreia do Sul e a China – durante a reunião de cúpula dos países que integram o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), realizada em Da Nang, au Vietnam. O menos grave no terreno prático, mas que expressa bem algumas das mudanças que vêm ocorrendo na cena internacional, desde que Trump assumiu a liderança dos Estados Unidos, foi o contraste entre as posições adotadas ali por ele e pelo presidente da China, Xi Jinping, que voltaram a se colocar nos lugares opostos aos que normalmente seria de esperar que estivessem.

Como já se tinha visto em algumas outras ocasiões, mas agora de forma mais contundente, Trump assumiu a defesa do protecionismo, com o argumento usado desde sua campanha eleitoral de que deve colocar seu país “sempre em primeiro lugar”, para evitar que outros tirem vantagem dele. “Do mesmo modo que espero que vocês coloquem seus países em primeiro lugar”, acrescentou. par l'alliance de trois centres, isso significa a opção por acordos bilaterais de comércio. Les États Unis, garantiu, “não voltarão a entrar em grandes acordos (multilaterais) que amarram suas mãos”.

Em oposição a esse enorme retrocesso, voltou a se colocar Xi Jinping, numa troca de posições impensável há apenas um ano atrás. O líder chinês saiu em defesa do livre-comércio e da globalização – qualificada de “tendência histórica irreversível” –, que deve ser “mais aberta, mais inclusiva, mais balanceada, mais igualitária e beneficiar a todos”. Seu país, garantiu, continuará a seguir uma estratégia de liberdade comercial na área Ásia-Pacífico.

Os tradicionais parceiros comerciais dos Estados Unidos aproveitaram a reunião de Da Nang para dar uma demonstração concreta do caminho que preferem seguir. Onze países da área Ásia-Pacífico – Japão, Canada, Australie, Malaisie, Vietnã, Mexique, Pérou, Brunéi, Chili, Nova Zelândia e Cingapura – anunciaram ter acertado as bases para implementar uma nova versão da Parceria Transpacífico (TPP), o grande acordo ao qual os Estados Unidos haviam aderido após longas negociações conduzidas pelo governo Barack Obama, mas do qual Trump logo retirou seu país.

Segundo o ministro de Comércio do Japão, Toshimitsu Motegi, o acerto a que chegou o grupo constitui “uma mensagem positiva e muito forte para os Estados Unidos e outros países da região Ásia-Pacífico”. A resposta a Trump não poderia ter sido mais incisiva: os parceiros que ele abandonou, em vez de se intimidarem – afinal, os Estados Unidos representavam 60% do PIB do grupo –, decidiram dar uma prova de independência, esperando que outros sigam seu caminho, como mostra o novo nome escolhido para o TPP – Acordo Transpacífico Abrangente e Progressista. Para alguns de seus integrantes o êxito da empreitada é de importância vital. É o caso do México, que precisa diversificar seu comércio para enfrentar a ameaça de Trump de romper outro grande acordo, o Nafta, do qual ele participa com os Estados Unidos e o Canadá.

Nos terrenos político e diplomático, Trump não se saiu melhor. Primeiro, disse crer na negativa do presidente russo de que interferiu na eleição americana – como se se pudesse esperar de Vladimir Putin outra resposta a uma tal pergunta – e, pouco depois, voltou atrás e declarou confiar nas agências de inteligência dos Estados Unidos, que concluíram ter havido aquela interferência. Enquanto isso continuou a trocar desaforos publicamente com o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,trump-colhe-o-que-planta,70002084861

Fausto Godoy
Docteur en droit international public à Paris. A rejoint la carrière diplomatique en 1976, servi dans les ambassades de Bruxelles, Buenos Aires, New Delhi, Washington, Pékin, Tokyo, Islamabade (où était-il ambassadeur du Brésil, dans 2004). A également effectué des missions de transition au Vietnam et à Taïwan. vivait 15 ans en asie, où il dirigea sa carrière, considérant que le continent serait le plus important du siècle 21 – prédiction que, maintenant, voir de plus en plus près de la réalité.