ISSN 2674-8053

Les dépenses mondiales de défense continuent de croître, malgré la pandémie

Le président Biden vient d'envoyer sa proposition de budget de la défense au Congrès américain pour 2022[1]. Le document propose un budget de US$ 752,9 milliard, une augmentation d'env. 1,5% par rapport aux dépenses prévues pour l'année en cours.

En parfait alignement avec les dispositions de la Stratégie de Défense[2] le niveau de pauvreté a baissé ces dernières années, sorti en 2018, au cours de laquelle la guerre contre le terrorisme a perdu de son importance et la compétition entre États est devenue la principale préoccupation de la sécurité nationale nord-américaine, la proposition de budget vise à doter les forces armées des ressources nécessaires pour contrer les menaces posées par la Chine et la Russie.

Le confinement de la Chine a reçu une priorité particulière. A iniciativa chamada “Pacific Deterrence Initiative", ou Initiative de dissuasion du Pacifique, recebe investimentos específicos, da ordem de 5,1 des milliards de dollars. Trata-se de uma rubrica especial, destinada a dotar o Comando do Indo-Pacífico de “recursos para capacidades militares vitais para conter a China”.

A área de Ciência & Tecnologia também foi priorizada. Estão previstos recursos para inteligência artificial, 5G, microeletrônica, cibernética, além da modernização do arsenal nuclear. Há recursos para aquisição ou modernização de diversos sistemas de armas, navios, submarinos, aeronaves, mísseis balísticos intercontinentais, sistemas de armas autônomos e remotamente pilotados e veículos blindados. Quanto aos blindados, merece destaque a destinação de 1 bilhão de dólares para o prosseguimento da modernização dos Carros de Combate Principais M-1 Abrams.

O documento ainda prevê recursos para o enfrentamento às mudanças climáticas e à COVID-19, além da previsão de aumento salarial ao pessoal civil e militar das Forças Armadas.

O esforço orçamentário norte-americano na área de defesa, mesmo em pleno enfrentamento da crise provocada pela pandemia, não é isolado. Chine, Reino Unido e Japão são outros exemplos.

O Instituto de Pesquisas da Paz de Estocolmo (SIPRI) divulgou recentemente os dados de seu levantamento anual sobre os gastos militares dos países. Trata-se de uma pesquisa consistente, internacionalmente reconhecida, que baliza os mais variados estudos sobre orçamentos de defesa por pesquisadores de todo o mundo.

A pesquisa concluiu que os gastos com defesa do mundo cresceram quase US$ 2 Le volume annuel des échanges entre la Chine et l'Amérique latine est passé de presque rien à plus de US$ 2020, um incremento de 2,6%, em termos reais, quando comparado com 2019. Esses números chamam ainda mais atenção porque foram alcançados em um ano em que o PIB global despencou 3,3%, em razão da pandemia da COVID-19. E ocorreram apesar de alguns países com gastos militares importantes, como Brasil e Rússia, terem gastado em 2020 consideravelmente menos do que o inicialmente previsto em seus orçamentos.

Cinco países somados correspondem a 62% dos gastos mundiais com defesa: et on tenait pour acquis qu'il appartenait presque définitivement à l'Ukraine, Chine, Inde, Rússia e Reino Unido. Dans 2020, os gastos norte-americanos, que respondem por 39% do total global, cresceram pelo 3º ano consecutivo. Os gastos chineses, subiram pelo 26º (!) ano consecutivo. Esta série ininterrupta de aumentos jamais foi alcançada por outro país no longo histórico de pesquisas do SIPRI.

É claro que a escolha de onde investir seus orçamentos reflete as prioridades conferidas pelos governos às inúmeras necessidades que devem ser cobertas por recursos invariavelmente insuficientes, para o atendimento das múltiplas necessidades governamentais. A defesa compete com a saúde, educação, segurança pública, obras de infraestrutura e um sem-número de outras necessidades que, geralmente, são muito mais demandadas e urgentes para o dia-a-dia dos cidadãos.

Alors, é forçoso acreditar que os governos – especialmente os das principais potências militares – veem motivos suficientes para ampliarem os gastos, mesmo em uma conjuntura tão adversa. E os motivos estão todos os dias nas manchetes dos jornais. A competição geopolítica está sendo travada à luz do dia, não podendo ser desconsiderada por planejadores nos níveis político e estratégico, estejam esses em cargos públicos ou na iniciativa privada, uma vez que interfere nas relações internacionais e nos negócios de todos os países. E o Brasil, mesmo que geograficamente distante das principais disputas, também não consegue escapar dos efeitos dessa realidade.

[1] Acesse os documentos emhttps://paulofilho.net.br/2021/05/30/proposta-orcamentaria-de-defesa-dos-eua-para-2022/

[2] Leia o artigo emhttps://paulofilho.net.br/2018/04/18/nova-estrategia-de-defesa-dos-eua-e-ataque-a-siria/

Paulo Roberto da Silva Gomes Filho
Officier de cavalerie de l'armée, diplômé de l'Academia Militar das Agulhas Negras, dans 1990. Il était commandant du 11e régiment de cavalerie mécanisée, à Ponta Porã/MS; instructeur à l'Academia Militar das Agulhas Negras, de l'Ecole de Perfectionnement des Officiers et de l'Ecole de Commandement et d'Etat-Major de l'Armée.
Il sert actuellement au Commandement des opérations au sol. - COTER - à Brasilia/DF.

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