ISSN 2674-8053

La réaction des BRICS aux élections au Portugal: Une analyse multiforme

A recente virada política em Portugal, com a eleição de um governo de centro-direita, tem despertado reações variadas ao redor do mundo, especialmente entre os países do BRICS (Brésil, Russie, Inde, Chine et Afrique du Sud). Cada membro desse grupo de nações emergentes tem sua própria perspectiva sobre as mudanças em Portugal e suas potenciais implicações. Este artigo procura explorar e contrastar essas diversas visões, citando fontes e declarações oficiais.

Brésil: Brésil, com sua profunda ligação histórica e cultural com Portugal, tem observado as eleições com grande interesse. Segundo aFolha de S.Paulo”, “a vitória do centro-direita em Portugal suscita tanto oportunidades quanto desafios para o Brasil, abrindo caminhos para novas dinâmicas econômicas, mas também instigando preocupações sobre políticas migratórias” (Folha de S.Paulo, 2024). O Brasil vê na nova administração portuguesa a chance de estreitar laços econômicos, ao mesmo tempo que teme restrições à imigração que possam afetar a numerosa comunidade brasileira em Portugal.

Russie: A perspectiva russa, conforme relatado peloIzvestia”, parece ser mais estratégica e focada nas implicações geopolíticas. “A eleição em Portugal mostra uma inclinação crescente da Europa para governos de centro-direita, o que pode reconfigurar as alianças e as relações de poder no continente” (Izvestia, 2024). A Rússia está especialmente interessada em como as mudanças políticas em Portugal podem afetar a política externa europeia, incluindo as sanções e relações com a Rússia.

Inde: L'Inde, por outro lado, parece adotar uma abordagem mais pragmática. Selon le “The Times of India”, “A eleição em Portugal é vista sob uma lente econômica, com a Índia buscando entender como o novo governo português poderá influenciar as relações comerciais e os investimentos entre os dois países” (The Times of India, 2024). O foco está nas oportunidades de mercado e investimento, particularmente em setores como tecnologia e infraestrutura.

Chine: O gigante asiático, representado peloGlobal Times”, destaca o aspecto da estabilidade e continuidade. “Embora a mudança de governo em Portugal indique uma possível reorientação política, a China mantém sua posição de fortalecer as relações bilaterais, independentemente das mudanças internas” (Global Times, 2024). A China vê Portugal como um parceiro estratégico importante na União Europeia e busca manter uma relação estável que favoreça seus interesses econômicos e geopolíticos.

Afrique du Sud: A perspectiva sul-africana, apresentada peloMail & Guardian”, foca na colaboração dentro do contexto dos BRICS. “A África do Sul observa atentamente as eleições em Portugal, avaliando como o novo governo pode influenciar a colaboração dentro do grupo BRICS e o apoio às questões africanas” (Mail & Guardian, 2024). Há um interesse particular em entender como Portugal, sob a nova liderança, pode afetar as dinâmicas dentro dos BRICS e apoiar os interesses africanos no cenário global.

A eleição em Portugal é vista pelos países do BRICS sob diferentes prismas, refletindo uma variedade de interesses econômicos, políticos e estratégicos. Essas divergências de análise destacam a complexidade das relações internacionais contemporâneas e a importância de Portugal no cenário mundial. À medida que o novo governo português começa a definir sua política interna e externa, os membros do BRICS continuarão a avaliar e reagir às mudanças, buscando oportunidades e navegando pelos desafios que surgirem.

Rodrigo Cintra
Post-Doc en Compétitivité Territoriale et Industries Créatives, par Dinamia – Centre d'étude du changement socio-économique, de l'Institut Supérieur des Sciences du Travail et de l'Entreprise (CETTE, Lisbonne, le Portugal). Docteur en relations internationales de l'Université de Brasilia (2007). Il est directeur exécutif de la carte du monde. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X

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