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Ruanda

Líderes-culto autoritários são um sintoma global da crise de pertencimento
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Líderes-culto autoritários são um sintoma global da crise de pertencimento

Em meio ao colapso da confiança nas instituições e à ascensão da alienação individual, emergem líderes que não oferecem caminhos, mas pertença emocional — e isso se transforma em poder. Não se trata apenas de Donald Trump: no mundo todo, de direita ou de esquerda, líderes populistas exploram necessidades profundas de identidade, vingança e ordem, criando seguidores tão fundidos ao líder que qualquer crítica é um ataque pessoal. Esse fenômeno político é explicado por um arco psicológico que se repete em contextos diversos. Primeiro, esses líderes vendem identidade, não política. Eles personificam o ódio ao sistema e canalizam ressentimentos — não com programas, mas com performatividade. Em segundo lugar, oferecem vingança, não soluções: culpam imigrantes, elites, imprensa ou minorias, e ...