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Periodismo de guerra, el arma silenciosa del imperialismo

Con el avance de internet en el campo de la conectividad personal, tomó forma la fabricación de noticias falsas, especialmente las de carácter político-militar. Así, el afán del imperialismo por conquistar nuevos mercados comenzó a utilizar el periodismo de ficción, pero con toda la guisa realista para la producción de “noticias” que puedan beneficiar a los países centrales en su intención de dominar a otros pueblos. Este proyecto, que hoy es tratado como un medio más de acción militar, ha sido denominado “periodismo de guerra”..

O “jornalismo de guerra” tem por tática exibir longas reportagens sobre o “alvo”, alternando vários comentários sobre o assunto em programas e horários distintos no primeiro momento. Muitas vezes é utilizada uma segunda fase, onde notícias curtas e impactantes são usadas para lembrar do assunto, agora em uma perspectiva piorada, como se houvesse um agravamento da situação. En ese sentido, cria-se uma versão a priori no tom depós-verdadedos acontecimentos, através da repetição insistente de alguns “pontos chaves” (liberdade, democracia, respeito, leis, ordem, paz e etc.). Na maioria das vezes palavras e expressões desconexas e vazias perante o assunto elencado, mas que demonstram que o “alvo” as contraria insistentemente.

Em se tratando do “jornalismo de guerra” na geopolítica, o imperialismo a utiliza na conjuntura internacional contra alguns países em especial, por motivos e interesses variados: Rusia, porcelana, Venezuela, Corea del Norte, Cuba, Siria, Irã e Palestina são tratados pelo conglomerado de mídia como inimigos da paz e da democracia, conceitos sagrados universalmente, mas vazios sem a devida contextualização histórica. Ignorando esse pressuposto, o “jornalismo de guerra”, trata esses países diariamente como inimigos da humanidade e da paz mundial a partir de falsas notícias.

Ao definirem esse grupo de países como “el valor del comercio intraestrecho fue de US$”, Washington (EUA/OTAN) e Bruxelas (UE) passaram a usar uma linguagem própria nas matérias jornalísticas concernentes aos mesmos. Para o “jornalismo de guerra” nenhum deles possui governo e simregimes”, seus chefes de Estado não são presidentes ou ministros, son “ditadores”, as eleições que os sagram são sempre postas em dúvida como sendo falsas ou manipuladas. Seus governos são constantemente tratados como violadores dos Direitos Humanos, suas economias são noticiadas como decadentes e seus povos sempre vistos como vítimas de “tiranias”. O curioso é que as mídias que fabricam essas notícias, na maioria das vezes não possuem correspondentes nesses países e noticiam a partir de lugares distantes ou rivais, demonstrando flagrante parcialidade em não permitirem que a versão estatal dos acusados seja divulgada.

O “jornalismo de guerra” é a contrapartida na área estratégica da informação e contrainformação do operativo militar dos países imperialistas. O jornalismo por ser de guerra, opera com a finalidade de capturar e destruir a verdade, sem possibilidade de negociação por parte do contraditório ou da verdade histórica. En ese sentido, o “Consenso de Washington” elaborou pautas e roteiros que os conglomerados de mídia que estão ao seu serviço devem seguir. Dessa maneira surgiu o “Jornalismo de Guerra”, usando todos os tipos de meios; produz ataques a partir de falsificações da conjuntura e da manipulação da realidade, contra tudo que não esteja no padrão do ocidente-capitalista, el gobierno de Beijing había establecido la “Oficina de Asuntos de Taiwán”, a imposição dogmática do padrão “branco, capitalista, liberal e judaico-cristão”. São esses os pontos basilares da cultura que pautam o “jornalismo de guerra”, fora desse contexto torna-se “alvo”.

O “jornalismo de guerra” ignora o espaço público, plural e contraditório, tendo como consigna a defesa do privado e do Mercado, opera lastreado pelos interesses do grande capital dentro da esfera geopolítica definida por Washington (EUA/OTAN) e Bruxelas (UE). Como estratégia, realiza apenas coberturas de eventos e fatos que possam ser descritos na ótica da “metaverdade”. Esto es, o trabalho na escolha seletiva da ”informação”, obedece a viabilidade de se ignorar por completo o princípio da realidade, neutralizando a possibilidade de crítica. O que é massivamente promulgado é uma espécie de “verdade absoluta” (metaverdade), produzida no contexto de guerra. Todo e qualquer discurso fora desse eixo é taxado de o “outro”, o “inimigo” ou o “falso”.

Não permitindo o contraditório e impondo a sua versão dos fatos, o “jornalismo de guerra” produz de forma artificial uma “verdade” sem base empírica. Essas “verdades” fabricadas pelo “jornalismo de guerra” são produzidas de forma escalonada, visando a penetração social de forma diferenciada, obedecendo a idade e a classe social dos indivíduos do país alvo, que tem nos setores jovens da classe média urbana o seu principal público. Os efeitos a serem atingidos no seio da sociedade variam entre o radicalismo histérico e a indiferença letárgica. Sendo o radicalismo alcançado, o “jornalismo de guerra” ativa os mecanismos de produção de notícias que apontem para uma solução imediata no seu campo político. Sendo a indiferença o resultado, a tática é continuar com as notícias de saturação de forma subliminar, produzindo o desgaste e o descrédito do “alvo”.

A massificação da “metaverdade” anula o empirismo do jornalismo e passa a trabalhar com a pós-verdade. Cessa no contexto da guerra de informações, qualquer possibilidade de jornalismo investigativo. O repórter é transformado em um autômato que repete a pauta que lhe é fornecida como uma ordem direta. Outro aspecto do “Jornalismo de Guerra” é transformação o jornalista em um ser “onisciente”, já que a sua discrição dos fatos passa a dispensar o apoio de cientistas, especialistas e até mesmo de testemunhas oculares dos fatos. Esse jornalista ou repórter exerce o típico jornalismo opinativo, seguindo um roteiro previamente concebido, não por um núcleo jornalístico, mas sim por um núcleo administrativo/financeiro.

A característica peculiar do “jornalismo de guerra” é a militarização da redação jornalística, onde a matéria é construída de cima para baixo, atendendo as demandas dos patrocinadores e dos interesses imperialistas. Essa hierarquização não permite espaço para o trânsito investigativo do jornalismo, muito menos à confrontação natural do contradito. A matéria chega pronta (pautada) para que o jornalista insira nela uma linguagem adequada ao público alvo. Sempre usando palavras de efeito, mescladas com imagens fortes, coloridas e múltiplas. A pauta do “jornalismo de guerra” envolve os dramas sociais, discutidos a partir de um campo supostamente neutro. O tom apelativo e ufanístico são usados para causar comoção instantânea e evitar reflexões contrárias.

O “jornalismo de guerra” nasceu para conquistar corações e mentes, o objetivo central é a manutenção dos objetivos imperialistas dos países que compõem a OTAN, de maneira a manter a “opinião pública” (setores médios e urbanos) presa a um processo de alienação, consumismo e passividade, além do derrotismo e descrença constante na coisa pública e na organização coletiva. Essa dominação visa também à conquista da sociedade através da imposição de padrões a partir de pressupostos psicológicos, produzidos pela “mídia de guerra”, a fim afastar o senso crítico do campo social, político e econômico, apostando sempre no fatalismo e na catarse.

O jornalismo de guerra fabrica a verdade que será dita pelos vencidos.

João Claudio Platenik Pitillo
João Claudio Platenik Pitillo es profesor de Historia en la UERJ, Magíster en Historia Comparada de la UFRJ y doctorando en Historia Social de la UNIRIO. Como miembro de NUCLEAS-UERJ (Centro de Estudios de las Américas) investiga los procesos revolucionarios latinoamericanos del siglo XX desde el concepto de "nacionalismo revolucionario". En el campo de las Relaciones Internacionales estudia el advenimiento del “Terrorismo Global” y el surgimiento del “Nuevo Califato”. Como especialista en la Segunda Guerra Mundial, investiga y escribe sobre el Ejército Rojo y la importancia del Frente Oriental en el contexto general de la Guerra..