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The new phase of Brazil-Iran relations: a chancellor of diplomatic proximity

The recent appointment of Iran's new foreign minister has drawn the attention of the international community, especially due to its history of good relations with Brazil. Essa nomeação promete fortalecer ainda mais os laços diplomáticos e comerciais entre os dois países, que já vinham sendo cultivados ao longo dos últimos anos.

O novo chanceler iraniano, Ali Bagheri Kani, possui uma trajetória marcada por negociações bem-sucedidas com o Brasil. Este diplomata esteve à frente de diversas discussões bilaterais, que resultaram em avanços significativos no comércio entre as duas nações. In 2023, for example, houve um aumento considerável nas exportações brasileiras para o Irã, especialmente no setor agropecuário, com destaque para a soja e carne bovina. Esse incremento é resultado direto das negociações conduzidas pelo novo chanceler, que sempre demonstrou uma abordagem pragmática e focada em resultados.

A proximidade diplomática entre o Brasil e o Irã pode trazer várias vantagens estratégicas. In the first place, o fortalecimento dos laços comerciais. O Irã é um mercado significativo para os produtos agrícolas brasileiros, e a continuidade dessas boas relações pode garantir a manutenção e expansão desse mercado. Besides that, o Brasil pode se beneficiar de investimentos iranianos em setores como energia e infraestrutura. O Irã, com suas vastas reservas de petróleo e gás natural, pode ser um parceiro valioso no desenvolvimento de projetos energéticos no Brasil, contribuindo para a diversificação da matriz energética brasileira.

Outra área de cooperação potencial é a tecnologia. O Irã tem investido significativamente em desenvolvimento tecnológico e inovação, especialmente em áreas como biotecnologia e nanotecnologia. A colaboração entre universidades e centros de pesquisa dos dois países pode gerar avanços importantes e benéficos para ambas as nações. Já existem iniciativas de intercâmbio acadêmico que podem ser ampliadas e intensificadas com o novo chanceler, resultando em um fluxo de conhecimento e tecnologia ainda mais robusto.

A diplomacia cultural também pode ser uma esfera de grande impacto. O intercâmbio cultural entre Brasil e Irã pode promover um melhor entendimento e apreciação das respectivas culturas, reduzindo preconceitos e fomentando a cooperação em áreas como turismo e arte. Eventos culturais conjuntos, exposições e festivais são maneiras eficazes de fortalecer os laços entre os povos, criando um ambiente mais propício para a colaboração em diversas frentes.

No cenário geopolítico, a aproximação entre Brasil e Irã pode posicionar o Brasil como um mediador importante no Oriente Médio. O Irã é um ator chave na região, e ter uma relação sólida com Teerã pode proporcionar ao Brasil uma influência maior em discussões sobre segurança e estabilidade regional. Isso pode fortalecer a posição do Brasil em fóruns internacionais, like the United Nations, e aumentar seu peso diplomático globalmente.

Yet, é importante considerar os desafios que essa proximidade pode trazer. As sanções internacionais contra o Irã, especialmente as impostas pelos Estados Unidos, podem complicar as transações comerciais e os investimentos diretos. O Brasil precisará navegar cuidadosamente esse cenário para maximizar os benefícios de sua relação com o Irã sem comprometer suas relações com outros parceiros importantes.

Rodrigo Cintra
Post-Doctorate in Territorial Competitiveness and Creative Industries, by Dinâmia - Center for the Study of Socioeconomic Change, of the Higher Institute of Labor and Enterprise Sciences (ISCTE, Lisboa, Portugal). PhD in International Relations from the University of Brasília (2007). He is Executive Director of Mapa Mundi. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X

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