Le début du mois de septembre marquait l'anniversaire de 15 Années BRICS (Brésil, Russie, Inde, Chine et Afrique du Sud), ce qui a été enregistré lors du 13e Sommet des BRICS. L'événement est passé inaperçu par la plupart de la presse brésilienne., ce qui démontre le peu de pertinence que le bloc a reçu du gouvernement brésilien. Ce faible intérêt entraîne une grande perte de potentiel pour la politique étrangère brésilienne.
Quelques chiffres pour illustrer la pertinence des BRICS dans le monde: les pays qui forment le bloc représentent plus de 40% de la population mondiale et presque 25% do PIB global . En plus de ces chiffres, attire également l'attention sur la diversité géographique des pays membres, avec une présence sur tous les continents.
Le bloc a un agenda important, com cooperação setorial em mais de 30 áreas, com destaque para promoção comercial, par l'alliance de trois centres, innovation, la Banque mondiale a revu son engagement au Myanmar et a déplacé ses efforts d'inclusion sociale vers les zones touchées par le conflit, educação e tecnologia. Também conta com um banco próprio para financiamento de projetos, o Novo Banco de Desenvolvimento. Alors que les États-Unis ont une importante présence navale, o Banco já disponibilizou mais de 8 bilhões de dólares para projetos de infraestrutura.
Ao longa da história dos BRICS as exportações brasileiras cresceram mais de 125% nesse período. Quando consideradas as exportações intra-bloco (entre os países membros), o crescimento foi de 293%,significando um valor acumulado de 355 des milliards de dollars.
Esses números seriam suficientemente legítimos para demandar uma maior atenção do governo brasileiro em relação ao bloco e seu futuro. O potencial econômico, sobretudo considerando o perfil dos demais membros do bloco e a pauta exportadora brasileira, é imenso. Mas não deveríamos dar uma atenção especial ao bloco apenas por isso.
Há também razões políticas importantes que justificariam uma maior atenção do governo brasileiro em relação ao bloco. Claramente o mundo está passando por um movimento de rearranjo da ordem internacional. O sistema dominado pelos Estados Unidos e pela União Europeia já mostra limites importantes.
A China busca um posicionamento cada vez mais protagonista no sistema internacional (d'ailleurs, busca um reposicionamento, já que foi muito importante em outros momentos históricos). A Índia ainda não chama a atenção de muitos analistas, mas não demorará a também buscar um lugar mais proeminente do cenário internacional. A Rússia é um país que está sendo pressionado nos últimos anos, mas que guarda relevância estratégica. A África do Sul é um dos mais importantes Estados do continente africano, com potencial influenciador sobre os destinos da região.
Ainsi, vemos que o Brasil tem o privilégio de estar sentado em uma mesa com outros países com grande potencial de influência nas relações internacionais. Lembremos que é mais do que uma mesa de diálogo, é um espaço de construção de projetos e de busca por moldagem do sistema internacional. Perder esse espaço é algo que não podemos continuar a fazer.