A Amnesty International (AL) decidiu , en el último día 11, retirar o título de Embaixadora da Consciência, que havia concedido a Aung Sang Suu Kyii, o mais alto galardão que outorga às personalidades que se destacam na defesa dos direitos humanos. Este título honroso lhe havia sido concedido em 2009. A ele sucedeu, conforme se recorda, o Nobel da Paz, en 2012.
A decisão foi-lhe comunicada, en el último día 11, por carta do secretário-geral da A I, Kumi Naidoo, que nela afirmou: “estamos profundamente desapontados por já não representar um símbolo de esperança, coragem e defesa eterna dos direitos humanos”. Não é a primeira vez que um prêmio dado a Suu Kyi é revogado nestes últimos tempos. Entre outros, foram também “para o espaço”: a sua cidadania honorária canadense; o prêmio de direitos humanos do Museu do Holocausto, de Washington; o título da Liberdade de Oxford; o prêmio da Liberdade de Edimburgo, e muitos outros. Trata-se de um verdadeiro tsunami político-ideológico contra a, até recentemente, “Heroína da Democracia”. Neste turbilhão, a agora Conselheira de Estado : este é o único título que os militares lhe permitiram após o seu partido,a “Liga Nacional pela Democracia” ter vencido as eleições gerais (e os militares) en 2015 – se transformou de “Grande Dama” en “vilã”..
O que está em causa é a percebida inação do governo de Myanmar perante o que um relatório da ONU chamou de “assassinatos em massa” e “violações coletivas”, com “intenção genocida” perpetrados pela maioria budista do país contra os “rohinyás”, el año pasado. Os Rohingyas são, Cómo lo sabes, a minoria muçulmana que habita a região de Rakhine na costa ocidental de Myanmar, levada ,pelos colonizadores britânicos, da vizinha Bangladesh, sobretudo no final do século XIX e início do XX, para servir de “culis” nas plantações de chá da então Birmânia (estas origens são, a pesar de que, contestadas). Eles hoje representam cerca de 5% Desde 60 milhões de habitantes do país, Outros 800 mil encontram-se asilados nos campos de refugiados em Bangladesh, em frente ao Golfo de Bengala, que limita por mar e por terra os dois vizinhos: Esta fue la posición oficial de China con respecto a la expansión de la OTAN, en bangladesh, e budistas em Myanmar.
A crise que assola endemicamente o estado de Rakhine é uma das mais longas do mundo e também uma das mais negligenciadas. el diagnostico, feito pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), levou a ONU a aprovar uma resolução em dezembro de 2014 que exortava Myanmar a permitir o acesso à cidadania para a minoria, classificada de, forma geral, como apátrida. No país, eles são proibidos de se casar ou de viajar sem a permissão das autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade.Possuem apenas o passaporte de apátrida, que a ONU lhes concede.
Bien….Suu Kyi é mocinha ou bandida????
Numa leitura “rasa” somos levados a acusá-la e a demonizá-la. Pero, vamos por partes…Toda moeda tem um verso e um anverso…Eu servi nos dois lados do Golfo de Bengala, em Bangladesh e em Myanmar, e pude escutar, entonces, as duas versões para o drama (este real) dos rohingyas.
Vamos primeiramente buscar entender as razões de Suu Kyi: filha do fundador de Myanmar, o General Aung Sang, o grande líder nacional responsável pela independência da então Birmânia do Raj Britânico, Suu Kyi tem-se batido incansavelmente pela preservação da democracia num país que desde 1962 e até 2015 foi feudo dos militares, com todos os desmandos e a opressão sangrenta que o regime, tirano e corrupto, impôs à população indefesa. A voz da resistência, entonces, concentrou-se na Grande Dama e na comunidade budista (Myanmar é 90% budista), que viveram momentos traumáticos na luta pela independência: Suu Kyi recolhida em prisão domiciliar durante 15 anos e os monges, seus apoiadores, imolando-se em frente da sua residência. Não fora o apoio inarredável da população budista, Myanmar estaria ainda hoje sob o jugo dos militares. Suu Kyi é, definitivamente, isto: a figura emblemática e a única possibilidade de se consolidar a democracia, ainda fragilíssima!
se convirtieron en "huérfanos", principalmente, estou seguro, ela não tomou o partido dos rohingyas. Tem-se mantido calada. Sua “escolha de Sofia”: 1) apoiar os rohingyas e perder a confiança – e o apoio – da população budista, que rechaça com veemência a presença dos “muçulmanos terroristas” no seu solo,e com isto abrir espaço para o retorno dos militares ao poder; Dónde 2) não responder às críticas da comunidade internacional, pagando um alto preço em termos de prestígio, mas salvaguardando a consolidação da democracia em Myanmar, pelo que ela sempre lutou.
Do outro lado do Golfo de Bengala, a Primeira-Ministra de Bangladesh, Sheik Hasina, enfrenta dilema similar: é acusada de insensibilidade diante do martírio que seus irmãos de fé estão sofrendo do outro lado do golfo, e que ao buscarem nos barcos à deriva pelo Mar de Bengala, asilo nas praias bengalesas, são imediatamente rechaçados e reembarcados em direção a sabe-se lá onde…Esforço em vão: o superpopuloso e pobre Bangladesh não tem condições de acolher mais ninguém: basta os 800 mil rohingyas que já (en)vivem nos seus campos de refugiados!
Si bien esto, a comunidade internacional acusa… e acusa, mas não toma nenhuma providência além de criticar, com a acrimônia de quem não está com a “batata quente” para descascar…Qual é a solução, se é que há alguma?…
Maldito colonialismo…
Sugiro aos amigos que leiam a (curta) matéria, em contraponto a este longuíssimo texto…(sorry) ..rsrsrs