Los líderes de los países sudamericanos estuvieron en Brasilia para una reunión convocada por el gobierno brasileño. Cooperación e integración regional fueron los temas tratados. El documento difundido tras la reunión., nueve párrafos, anuncia solo una decisión: establecer un grupo de contacto, liderado por cancilleres, Evaluar las experiencias de los mecanismos de integración suramericanos y la elaboración de una “hoja de ruta” para la integración de América del Sur..
La necesidad de la integración sudamericana está lejos de ser un tema nuevo. Por cierto, el nombre mismo de esta porción de la Tierra, "América del Sur", ya proviene de un intento de superar conceptos impuestos desde el exterior a la región, como los norteamericanos “hemisferio occidental”, o “panamericanismo”, inspiradores da Organização dos Estados Americanos (OEA), da Doutrina Monroe ou do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar); ou como o conceito francês de “América Latina”, criado para tentar estabelecer um vínculo que integrasse a França às suas possessões e colônias nas Américas.
Geopolíticos brasileiros do século 20 dedicaram grande parte de suas obras ao estudo da integração sul-americana, considerada por eles uma necessidade imperativa para os interesses brasileiros. Os generais Mário Travassos e Carlos de Meira Mattos são dois importantes exemplos.
Mário Travassos, no livro Projeção Continental do Brasil, de 1935, identifica de início dois fatores geradores de antagonismos, logo, de afastamento ou de desunião dos países da América do Sul. O primeiro é a oposição das duas vertentes continentais, separadas pela Cordilheira dos Andes, que afasta os Estados voltados para o Atlântico dos Estados voltados para o Pacífico, “de costas”, por lo tanto, uns para os outros. O segundo é o representado pelas duas principais bacias hidrográficas da vertente do Atlântico, a separar os Estados amazônicos dos platinos. A superação dos efeitos dissociadores desses antagonismos geográficos exigiria, na visão de Travassos, ainda na década de 1930, a construção de uma adequada infraestrutura de transportes e comunicações que integrasse o continente sul-americano. Somente assim, nas palavras de Travassos, o Brasil exprimiria sua “imensa projeção coordenadora” no cenário político e econômico sul-americano.
Meira Mattos, já na segunda metade do século 20, desenvolveu seu pensamento geopolítico a partir dos fundamentos de Travassos, de quem se considerava discípulo. Embora ele ampliasse o foco sul-americano de Travassos, almejando uma projeção global para o Brasil, as preocupações com a integração do subcontinente permearam toda a sua obra. Em artigo publicado em 2004, já aos 91 años, ele escreveu que uma geopolítica de integração dos países da região “não se consolidará apenas com os empenhos de uma vigorosa vontade política e de uma diplomacia esclarecida e dinâmica. É mister estruturar essa integração”. Otra región que puede tener una mayor respuesta a los pocos recursos económicos que podremos proyectar internacionalmente es América Latina., Meira Mattos já indicava a necessidade de integrar os três acordos de integração regionais então existentes: Mercosur, Pacto Andino (hoje Comunidade Andina de Nações) e Pacto Pan-Amazônico (hoje Organização do Tratado de Cooperação Amazônica – Otca). O general concluía com uma crítica: “Está faltando um impulso diplomático unificador que os reveja, amplie seus objetivos, articulando-os e os dotando de mecanismos de incentivo econômico de interesse comum”.
No ano 2000 ocorreu a 1.ª Reunião de Presidentes da América do Sul, oportunidade em que se inaugurou a chamada Integração da Infraestrutura Regional da América do Sul (Iirsa), que, Sin embargo, pouco conseguiu avançar na resolução efetiva dos problemas de infraestrutura da região. É incrível – e sintomático das dificuldades de integração – que somente no alvorecer do século 21 tenha ocorrido uma primeira reunião de mandatários sul-americanos.
A União das Nações Sul-americanas (Unasul), creado en 2008, foi mais uma tentativa de integração. Ela chegou a contar com os 12 países do subcontinente, por tener, inclusivo, absorvido a Iirsa. Mas a falta de consenso e as disputas ideológicas decorrentes da natural alternância de diferentes partidos no poder nos vários países sul-americanos, além da falta de pragmatismo na busca de uma verdadeira integração, infelizmente, levaram à desintegração da organização.
Ressuscitar a Unasul é, hoy dia, um objetivo da política externa brasileira. A integração foi tratada na reunião do dia 30 de maio passado. A ideia, Sin embargo, ainda não convenceu os demais parceiros, tanto que o tema não figurou na declaração final do encontro. Seria importante que a ideia vingasse. Pero, mais importante ainda, que os erros do passado fossem superados, de forma que a integração se desse em torno de objetivos estratégicos bem definidos, com foco no benefício mútuo, e não em torno de posições políticas que mudam com as trocas de governo, solapando a integração sonhada já há muitos anos, pero, infelizmente, nunca efetivada de forma adequada.