Ásia, China, Emirados Árabes Unidos, Irã, Organizações Internacionais, Oriente Médio, União Europeia
Tecnologia, vigilância e controle social: o dilema do progresso
A promessa de que a tecnologia digital promoveria liberdade, transparência e inclusão foi, em boa medida, substituída por uma realidade marcada por vigilância difusa, controle de comportamento e poder algorítmico. A expansão da inteligência artificial, a coleta massiva de dados, os sistemas automatizados de decisão e as novas formas de censura e modulação de discurso compõem uma arquitetura de controle sem precedentes, cujos efeitos se manifestam tanto em democracias quanto em regimes autoritários. Mais do que uma revolução técnica, trata-se de uma transformação estrutural na forma como o poder é exercido, distribuído e legitimado no século XXI.
Em regimes autoritários, como China, Irã e Emirados Árabes Unidos, o uso de tecnologias de vigilância digital é explícito e institucionalizado....



