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Sustainable development in BRICS: an independent path to a balanced future

The Kazan Declaration, resulting from the XVI BRICS Summit held in October 2024, emphasizes the need to strengthen multilateralism to promote fair and sustainable global development. Member countries — Brazil, Russia, India, China and South Africa — recognize the importance of adopting an independent path that balances the demands of economic development with the urgency of addressing climate change.

Historically, developed nations were mainly responsible for greenhouse gas emissions, contributing significantly to global warming. However, developing nations, including BRICS countries, face the challenge of growing economically while implementing sustainable practices. A Declaração de Kazan reconhece essa realidade ao afirmar quea multipolaridade pode expandir oportunidades para países em desenvolvimento e mercados emergentes, desbloqueando seu potencial construtivo e garantindo benefícios para todos

FPABramo.

The India, for example, tem enfatizado a necessidade de equilibrar a redução de emissões com o crescimento econômico. O país investe em energias renováveis, mas também planeja expandir o uso de carvão para atender à crescente demanda energética. Essa abordagem reflete a complexidade de atender às necessidades imediatas de desenvolvimento enquanto se considera a sustentabilidade ambiental.

Brazil, com sua vasta cobertura florestal, desempenha um papel crucial na absorção de carbono. However, enfrenta desafios relacionados ao desmatamento e à necessidade de desenvolvimento econômico. O país tem buscado políticas que conciliem a preservação ambiental com o crescimento econômico, reconhecendo a importância de ambos para o bem-estar nacional.

South Africa, altamente dependente do carvão para geração de energia, enfrenta o desafio de transitar para fontes mais limpas sem comprometer sua economia. O país tem explorado opções de energia renovável, mas a transição requer tempo e investimento significativo.

A China, como a maior emissora global de gases de efeito estufa, comprometeu-se a atingir a neutralidade de carbono até 2060. However, continua a depender de combustíveis fósseis para sustentar seu rápido crescimento econômico. A transição para uma economia verde é complexa e requer um equilíbrio cuidadoso entre desenvolvimento e sustentabilidade.

Esses exemplos ilustram a necessidade de políticas climáticas que reconheçam as diferentes realidades econômicas e sociais dos países. As COPs têm sido plataformas para discutir essas questões, buscando soluções que permitam o desenvolvimento sustentável. É essencial que as negociações considerem as responsabilidades históricas dos países desenvolvidos e as necessidades de crescimento dos países em desenvolvimento.

In short, o equilíbrio entre a mitigação do aquecimento global e o desenvolvimento econômico é fundamental. Políticas climáticas eficazes devem ser inclusivas, reconhecendo as disparidades entre as nações e promovendo soluções que atendam tanto às necessidades ambientais quanto às socioeconômicas. Somente por meio de uma abordagem equilibrada será possível alcançar um futuro sustentável para todos.

Rodrigo Cintra
Post-Doctorate in Territorial Competitiveness and Creative Industries, by Dinâmia - Center for the Study of Socioeconomic Change, of the Higher Institute of Labor and Enterprise Sciences (ISCTE, Lisboa, Portugal). PhD in International Relations from the University of Brasília (2007). He is Executive Director of Mapa Mundi. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X

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