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From Pompeo to the UN, the difficult support of the idea of ​​non-interference

Foto William Volcov/Brazil Photo Press/Folhapress

O desgaste da visita do Secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, to Roraima only increases. In the article O Brasil entra no jogo eleitoral dos EUA vimos as razões eleitoreiras da visita, now we see an impact on Brazilian politics.

It is interesting to observe a timid positioning of both the Ministry of Foreign Affairs and the presidency of Brazil while there is a cry from prominent parliamentarians. The President of the Chamber of Deputies, Rodrigo Maia declared that the visit “it is not in line with good international diplomatic practice and defies the traditions of autonomy and pride in our foreign and defense policies”.

In the Federal Senate it was no different, a ponto da Comissão de Relações Exteriores ter aprovado um convite para que o chanceler Ernesto de Araújo explique a visita do Secretário de Estado. Caso os senadores não fiquem satisfeitos com a resposta poderão tomar medidas contra o chanceler. De acordo com a senadora Kátia Abreu, “se as explicações não convencerem os senadores, aprovaremos uma moção de censura contra o chanceler. Isso afeta diretamente a carreira e a reputação do diplomata”.

O presidente Bolsonaro defendeu em suas redes sociais a visita com um argumento vazio: “A visita do secretário de Estado @SecPompeo à Operação Acolhida, em Boa Vista/RR, em companhia do @ItamaratyGovBr (Ministro @ernestofaraujo), representa o quanto nossos países estão alinhados na busca do bem comum”.

O talbem comuma que se refere é a defesa da remoção de Maduro da presidência venezuelana. Independente de visões ideológicas ou mesmo da defesa das condições democráticas (or not) que fazem de Maduro o presidente, a questão que se mostra é a da interferência externa. Ao abrir o território brasileiro para uma ação eleitoreira (watch O Brasil entra no jogo eleitoral dos EUA), estamos, as a matter of fact, abrindo espaço para que outros países também questionem posições e decisões do governo brasileiro.

Interessante notar que o mesmo presidente Bolsonaro que acha correta e apoia esta intervenção se prepara para um discurso de abertura da Assembléia da ONU no qual dirá que o mundo não tem o direito de se intrometer na política brasileira.

Rodrigo Cintra
Post-Doctorate in Territorial Competitiveness and Creative Industries, by Dinâmia - Center for the Study of Socioeconomic Change, of the Higher Institute of Labor and Enterprise Sciences (ISCTE, Lisboa, Portugal). PhD in International Relations from the University of Brasília (2007). He is Executive Director of Mapa Mundi. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X