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Ejercicios militares en el Mar de Japón, dos pesos, dos medidas

Formas militares de China y Rusia durante la ceremonia de apertura de los ejercicios militares del Mar de Japón. Foto: Xinhua

En el día 14 Octubre (2021), China y Rusia realizaron ejercicios navales en el Mar de Japón. Al poner el foco del análisis en el impacto de la actividad humana en. Al poner el foco del análisis en el impacto de la actividad humana en 2012, Al poner el foco del análisis en el impacto de la actividad humana en.

Al poner el foco del análisis en el impacto de la actividad humana en, Al poner el foco del análisis en el impacto de la actividad humana en, especialmente considerando la disputa por el control de las Islas Senkaku (nombre japonés) o Diaoyu (nombre chino). As ilhas são controladas pelo Japão desde a II Guerra Mundial, mas também são demandadas pela China.

Não se tratam apenas de algumas ilhas rochosas e desabitadas entre os dois países, mas do controle sobre reservas de petróleo e gás recentemente descobertas.

Do lado sino-russo, trata-se de um exercício de prontidão e alerta, buscando aumentar a capacidade de resposta militar em possíveis ataques. O que mais chama a atenção é o nível de colaboração mais intenso do que nos anos anteriores. Efetivamente houve a utilização de armas de uma parte pela outra. A partir desse tipo de cooperação é possível esperar o compartilhamento de sistemas de comunicação, bem como uma maior facilidade para a criação de estruturas conjuntas de comando.

Ainda que isso não signifique uma aliança formal de defesa, o caminho de cooperação se mostra bastante promissor. E é isso que é apontado como uma ameaça à estabilidade regional.

Se voltarmos para o final de junho veremos o mesmo tipo de movimentação, mas agora com as críticas invertidas. Naquele momento os Estados Unidos se juntaram à Ucrânia para a realização do maior exercício naval ocidental realizado no mar Negro.

De forma semelhante o que se vê em ambos os casos é o uso de navios, aviões e helicópteros. Igualmente, em ambos as declarações do lado promotor dos exercícios vão no sentido de mostrar que há uma preocupação em estar pronto, caso necesario, e de que os exercícios servem de demonstração de poder com o objetivo de manter a paz.

Ultrapassando a questão da necessidade real dos exercícios militares, é importante destacar a diferença de tratamento entre as duas iniciativas por parte da mídia. Ela mostra a incapacidade que o Ocidente tem de perceber uma mudança estrutural das relações de poder internacional. Continuamos a acreditar que as ações que visam a manutenção da atual “ordem internacional” são legítimas, já que garantem uma estabilidade. As ações que questionam essa ordem são ruins porque levariam à instabilidade.

Colaborações como essa entre a China e a Rússia mostram que a “atual ordem” não é mais sustentável. Mais do que declarações sobre potenciais ameaças, o que precisamos começar a reverberar é uma avaliação mais aberta sobre como uma nova ordem está sendo gestada.

Rodrigo Cintra
Postdoctorado en Competitividad Territorial e Industrias Creativas, por Dinamia - Centro de Estudios del Cambio Socioeconómico, del Instituto Superior de Ciencias Laborales y Empresariales (ESTA, Lisboa, Portugal). Doctor en Relaciones Internacionales de la Universidad de Brasilia (2007). Es Director Ejecutivo del Mapa Mundial.. ORCID https://orcid.org/0000-0003-1484-395X