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Rússia

A geopolítica do tribunal penal internacional: uma análise dos padrões divergentes e influências políticas
Américas, Estados Unidos, Europa, Israel, Oriente Médio, Rússia, Ucrânia

A geopolítica do tribunal penal internacional: uma análise dos padrões divergentes e influências políticas

O Tribunal Penal Internacional (TPI) foi estabelecido em 2002 com a missão de julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes de agressão. No entanto, as ações e decisões do TPI são frequentemente percebidas de maneira desigual pelos diferentes países, especialmente pelos Estados Unidos, que têm um histórico de críticas e desconfianças em relação ao tribunal. Este artigo compara os recentes casos da Rússia, Israel e outros países, analisando a postura dos políticos norte-americanos e explorando como o financiamento e as indicações dos membros do TPI estão sujeitos a influências políticas. A invasão russa da Ucrânia em 2022 trouxe uma série de investigações pelo TPI sobre alegações de crimes de guerra. A resposta internacional foi de ap...
Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos
África, África do Sul, Américas, Argentina, Ásia, Brasil, China, Europa, México, Rússia, Ucrânia

Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos

A Cúpula da Paz de Burgenstock, recentemente realizada na Suíça, tem gerado intensas discussões sobre a posição de neutralidade dos países latino-americanos. Este evento, que reuniu líderes mundiais para discutir questões de paz e segurança global, trouxe à tona uma série de dilemas para as nações da América Latina, que historicamente adotaram posturas neutras em conflitos internacionais. O Brasil, a maior economia da região, tem sido um dos principais defensores da neutralidade em questões globais. O presidente brasileiro destacou, em seu discurso na cúpula, a importância de uma política externa que priorize o diálogo e a mediação, ao invés de alinhamentos automáticos com grandes potências. No entanto, a crescente polarização global, intensificada por conflitos como o da Ucrânia, ...
A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?
Américas, Ásia, China, Estados Unidos, Etiópia, Europa, Índia, Irã, Israel, ONU, Organizações Internacionais, Oriente Médio, República Centro-Africana, Rússia, Ucrânia

A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?

O cenário internacional contemporâneo está marcado por tensões crescentes que despertam preocupações sobre a possibilidade de um conflito global de grandes proporções, similar à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. Para entender se estamos realmente à beira de uma terceira guerra mundial, é essencial traçar paralelos históricos e identificar padrões que possam indicar a repetição de ciclos destrutivos. Entre esses padrões, destacam-se o aumento da xenofobia e as tensões geopolíticas, que hoje se manifestam em diversas partes do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Europa estava imersa em uma rede de alianças complexas e conflitos de interesses nacionais, que culminaram no assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 1914 e a subsequente declaração de guerra. De maneira ...
Reforma do Conselho de Segurança da ONU: entre hegemonias e a busca por multipolaridade
Américas, Ásia, China, Estados Unidos, Europa, França, Reino Unido, Rússia

Reforma do Conselho de Segurança da ONU: entre hegemonias e a busca por multipolaridade

A reforma das Nações Unidas, especialmente do Conselho de Segurança, tem sido um tema recorrente nos debates internacionais, intensificado pelos recentes conflitos na Ucrânia e entre Israel e Palestina. A crítica à proposta de reforma defendida pelos Estados Unidos reflete preocupações sobre a manutenção de hegemonias e a falta de representatividade global na governança internacional. O sistema atual do Conselho de Segurança da ONU, criado após a Segunda Guerra Mundial, confere a cinco potências vitoriosas — Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China — o poder de veto, o que frequentemente impede a organização de agir eficazmente em situações de crise internacional. Este poder de veto tem sido criticado por permitir que essas nações bloqueiem ações internacionais, inclusiv...
Reforma da ONU: entre a necessidade de modernização e a busca pela hegemonia
Américas, Brasil, Europa, Israel, ONU, Organizações Internacionais, Oriente Médio, Palestina, Rússia, Ucrânia

Reforma da ONU: entre a necessidade de modernização e a busca pela hegemonia

A Organização das Nações Unidas (ONU), criada no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, tem sido um marco na cooperação internacional e na busca por paz e segurança globais. Contudo, o mundo mudou drasticamente desde 1945, apresentando novos desafios geopolíticos, econômicos e ambientais. Diante dessas transformações, surge um clamor crescente pela reforma das instituições e mecanismos da ONU, visando uma adequação às novas realidades mundiais. A reforma é necessária não apenas para tornar a organização mais representativa e eficaz, mas também para garantir que possa enfrentar questões contemporâneas complexas, desde conflitos regionais até mudanças climáticas. No entanto, o caminho para a reforma é minado por interesses geopolíticos, onde as propostas de países como Estados Unidos e ...
Desafios e oportunidades: a essencial cooperação entre os países do BRICS
África, África do Sul, Américas, Ásia, Brasil, BRICS, China, Europa, Índia, Organizações Internacionais, Rússia

Desafios e oportunidades: a essencial cooperação entre os países do BRICS

A importância da cooperação entre os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – tem sido um tema recorrente nas discussões econômicas e políticas internacionais. Este artigo se aprofunda na necessidade de expandir a interação entre os membros nas esferas comercial, econômica, financeira e monetária, utilizando citações explícitas de jornais dos países envolvidos, para destacar os possíveis ganhos dessa aproximação. Segundo o "China Daily", a China vê no BRICS uma plataforma vital para a promoção de um multilateralismo genuíno e a reforma da governança global. A cooperação entre essas economias emergentes é vista como um contraponto ao unilateralismo e à proteção econômica predominantes no Ocidente. Isso reflete a visão chinesa de que o fortalecimento dos laços...
Envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia: um desvio prejudicial
Américas, Europa, Rússia, Sul Global, Ucrânia

Envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia: um desvio prejudicial

O envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia traz à tona uma série de questões que vão além do mero posicionamento geopolítico. Esta participação, muitas vezes involuntária, acaba por afastar essas nações de seus objetivos primordiais de desenvolvimento, mergulhando-as em um mar de controvérsias e acusações que obscurecem as reais necessidades de suas populações. O ataque ao avião militar russo Il-76, por exemplo, serve como uma metáfora para a complexidade e as sombras que envolvem o papel dos países do Sul Global neste conflito. Informações desencontradas e a falta de transparência dominam o cenário, onde a verdadeira história por trás de tais incidentes permanece velada, alimentando um jogo de acusações que só serve para intensificar tensões internacionais. A...
Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global
Américas, Cuba, Estados Unidos, Europa, Irã, Organizações Internacionais, Oriente Médio, Rússia, União Europeia, Venezuela

Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global

A dominância do sistema monetário e financeiro internacional pelos Estados Unidos e pela Europa constitui uma das mais significativas manifestações de poder no cenário mundial contemporâneo. Este artigo explora como essa hegemonia conjunta tem sido empregada como uma arma econômica contra países que desafiam os interesses ocidentais, ilustrando os impactos dessa dinâmica através de exemplos concretos como Cuba, Rússia, Irã e Venezuela. Em Cuba, a prolongada imposição de sanções pelos EUA, com apoio tácito de aliados europeus, sublinha a capacidade do Ocidente de isolar economicamente um país. O embargo, reforçado por medidas financeiras internacionais, não apenas restringe severamente a economia cubana, mas também sua habilidade de operar dentro do sistema financeiro global, eviden...
Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?
Alemanha, Américas, Estados Unidos, Europa, França, Organizações Internacionais, Rússia, Ucrânia, União Europeia

Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?

A recente intensificação da cooperação militar entre os Estados Unidos, a Europa e a Ucrânia tem sido um tema de debate acalorado no cenário internacional. Essa colaboração, apesar de visar o fortalecimento da Ucrânia frente às ameaças externas, acarreta riscos significativos, podendo levar a uma escalada do conflito na região. Além disso, a falta de uma estratégia alinhada entre os países envolvidos adiciona uma camada de complexidade e incerteza à situação. Um dos principais argumentos contra essa cooperação intensiva é o perigo de escalada do conflito. As ações militares, quando não são completamente coordenadas ou são percebidas como provocações, podem levar a respostas agressivas de outras nações, especialmente da Rússia, que vê a aproximação da OTAN e do Ocidente à Ucrânia co...
A reação dos BRICS à eleição em Portugal: Uma análise multifacetada
África, África do Sul, Américas, Ásia, Brasil, BRICS, China, Europa, Índia, Organizações Internacionais, Portugal, Rússia

A reação dos BRICS à eleição em Portugal: Uma análise multifacetada

A recente virada política em Portugal, com a eleição de um governo de centro-direita, tem despertado reações variadas ao redor do mundo, especialmente entre os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Cada membro desse grupo de nações emergentes tem sua própria perspectiva sobre as mudanças em Portugal e suas potenciais implicações. Este artigo procura explorar e contrastar essas diversas visões, citando fontes e declarações oficiais. Brasil: O Brasil, com sua profunda ligação histórica e cultural com Portugal, tem observado as eleições com grande interesse. Segundo a "Folha de S.Paulo", "a vitória do centro-direita em Portugal suscita tanto oportunidades quanto desafios para o Brasil, abrindo caminhos para novas dinâmicas econômicas, mas também instigando pr...