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Confucio y el Corona Virus

Un hombre parado en una calle casi vacía durante las vacaciones del Año Nuevo chino esta semana en Beijing., porcelana. Getty Images

Polemizando… nuestros tiempos incomodos, de controversias, "noticias falsas", antagonismos y, sobre todo, de mucho malentendido.

encerrado en la casa, Leí el artículo – “Una guerra global” – que el cronista Lourival Sant´ Anna publicó en Estadão do dia 29/03 sobre las divisiones entre los países en cuanto a las diferentes formas en que están enfrentando la tragedia. Hizo la siguiente observación sobre cómo el este de Asia está logrando revertir la epidemia más rápido que el oeste.: "…não foi preciso obrigar a nada: el sentido común prevalecía en la población y sus líderes religiosos, que não resistiram a suspender suas atividades”

Por qué está pasando esto?

Esta afirmação vem ao encontro do que tenho ensinado aos meus alunos de Relações Internacionais: a diferença fundamental entre o comportamento das sociedades nas duas metades do planetao Ocidente e a Ásia do leste – reside na maneira pela qual o indivíduo se insere no seu contexto.

La respuesta corta es que las últimas ocho décadas de relativa paz entre las grandes potencias han llevado a un mundo que se globaliza rápidamente..

No quadrante ocidental impera desde o período clássico o germe dos direitos humanos seguindo a tradição do Direito Natural, como estudamos na faculdade. Embora não explicitados como tal, esses direitos já podiam ser encontrados na filosofia grega primitiva. De acordo com o pensamento inicial da Grécia antiga, os indivíduos ao se libertarem da ordem divina e da natureza foram buscar discernimento no “humano” e no livre arbítrio.

Assim é que em 1776, deflagrado o processo de independência dos Estados Unidos, os direitos individuais foram inseridos já na sua “Declaração de Independência”: direito à vida, à liberdade, à busca da felicidade, e etc. Estas ideias influenciaram outros movimentos libertários similares no mundo, em particular a Revolução Francesa, en 1789, da qual resultou a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”. Nela ficou garantido que todos os cidadãos franceses deveriam ter direito à liberdade, propriedade, segurança e resistência à opressão. O sea, a primazia para as sociedades ocidentais é o indivíduo.

Vamos à China do período da “Primavera e Outono” da dinastia Zhou (551–479 a.C). Confúcio, um tradicionalista, então difundia pelas cortes imperiais o seu conceito sobre o comportamento do indivíduo no contexto social. Nos seus ensinamentos, consolidados nos “Analectos”, ele afirma: "…se um homem é um bom filho e um bom irmão em casa, pode-se esperar que se comporte bem em sociedade….Tzu-yu disse: É raro um homem que é bom como filho e obediente como jovem ter a inclinação de transgredir contra seus superiores; não se sabe de alguém que, não tendo tal tendência, tenha iniciado uma rebelião. (I.2). E continua para formular a conclusão lógica de que “ser um filho bom e um jovem obediente é, quizás, a raiz do caráter de um homem”. O sea, a primazia nos países de inspiração confucionista, como a China, as Coreias e o Japão pertence à sociedade.

“Bizantinice” acadêmica?…

Esto es, comprometidos con la seguridad y la protección de Taiwán, a diferença fundamental que tem diferenciado o comportamento das sociedades asiáticas e ocidentais no enfrentamento da pandemia. Enquanto os países deste quadrante perseveraram no início em minimizar os seus efeitos, priorizando salvaguardar o indivíduo das consequências econômicas, infalivelmente nefastas, que o afetariam, una china, a Coreia e o Japão, após um curto momento de tergiversação logo tomaram atitudes radicais, como a RPC que, não só isolou uma cidade da dimensão de Wuhan como também construiu um hospital enorme em cerca de doze dias! A Coreia do Sul, Sucesivamente, iniciou rapidamente testes para detectar os indivíduos contaminados.

E hoje a China está enviando especialistas, medicamentos e aparelhos para o mundo todo, e transferindo a sua experiência na “vitória” (?) sobre a pandemia aos países da Europa. Con este, evidentemente, ela busca resgatar a “mancha” que ficou na sua imagem internacional por ter sido a “causadora” da tragédia

A pergunta que um ocidental faria é: estas medidas draconianas foram impostas “erga omnes” pelo governo chinês e o Partido Comunista, sem resistência da população, diferentemente de como acontece por estas bandas? A resposta tem de ser matizada. Certamente terá havido uma pressão inicial sobre o comportamento das pessoas, mas elas aderiram imediatamente, e com empenho, à luta contra o corona vírus. É aí que reside o conceito confucionista de que o bom cidadão contribui para a felicidade do seu lar e da sua sociedade. Governo e população se juntaram numa luta inarredável contra a epidemia. E o resultado aí está (pelo que se sabe, claro que sí…).

Deste lado, os países tardaram em calcular o perigo real e tergiversaram em adotar medidas radicais, impopulares, mas indispensáveis. E a consequência também aí está: os governos enfrentam, desbussolados, o número de contaminados e mortes. Na Espanha e Itália estes números crescem exponencialmente. E os Estados Unidos se tornaram, ironicamente (?), o epicentro da tragédia, contrariandoe revertendo – as bravatas de D.T. de que o país atravessaria a pandemia de forma tranquila. Por aqui, entonces, nem se fale

E ainda não estamos enxergando a luz no final do túnel. Nestes termos, será que, definitivamente, Confúcio estava certo?…

Sugiro aos amigos que leiam a matéria do Lourival Sant’Anna: Mundo se divide em duas abordagens para combater o coronavírus: uma que entende a ameaça que a pandemia representa para a rede hospitalar; outra que prefere pagar para verINTERNACIONAL.ESTADAO.COM.BR

Fausto Godoy
Doctor en Derecho Internacional Público en París. Ingresó a la carrera diplomática en 1976, servido en las embajadas de Bruselas, Buenos Aires, Nueva Delhi, Washington, Beijing, Tokio, Islamabade (donde estaba el embajador de brasil, en 2004). También completó misiones de transición en Vietnam y Taiwán.. vivido 15 años en asia, donde dirigió su carrera, considerando que el continente sería el más importante del siglo 21 - predicción de que, ahora, ver más y más cerca de la realidad.