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Ucrânia

Crimeia em foco: os objetivos e os obstáculos da Plataforma da Crimeia
Europa, Rússia, Ucrânia

Crimeia em foco: os objetivos e os obstáculos da Plataforma da Crimeia

A Plataforma da Crimeia é uma iniciativa diplomática internacional liderada pela Ucrânia, com o objetivo de coordenar os esforços globais para reverter a anexação da península da Crimeia pela Rússia, ocorrida em 2014. Para entender a importância desta plataforma, é necessário contextualizar a anexação: em fevereiro de 2014, após protestos em massa na Ucrânia que levaram à queda do presidente ucraniano Viktor Yanukovych, forças militares russas entraram na Crimeia, uma região estratégica com uma população majoritariamente russa. A Rússia organizou um referendo, no qual a maioria dos votos apoiou a anexação à Federação Russa. A comunidade internacional, no entanto, considerou o referendo ilegítimo, citando a presença militar russa e a falta de transparência no processo. Desde então, a Ucr...
O impasse na Cimeira de Paz na Suíça: divergências do Sul Global e o conflito na Ucrânia
Américas, Arábia Saudita, Ásia, Brasil, China, Europa, Índia, Oriente Médio, Rússia, Ucrânia

O impasse na Cimeira de Paz na Suíça: divergências do Sul Global e o conflito na Ucrânia

A recente cimeira de paz sobre a Ucrânia, realizada na Suíça, destacou as complexas dinâmicas geopolíticas e as divergências de interesses que marcam o cenário internacional, particularmente quando se considera o posicionamento dos países do Sul Global. O fracasso dessa cimeira em alcançar um consenso reflete não apenas as dificuldades em encontrar uma solução para o conflito, mas também a multiplicidade de interesses que esses países têm em jogo, o que vai além da simples cooperação com a Ucrânia e se estende a um ordenamento internacional mais amplo. A cimeira reuniu representantes de diversas nações, incluindo potências emergentes como China, Brasil, Índia e Arábia Saudita. Esses países, embora unidos sob a bandeira do Sul Global, não compartilham necessariamente a mesma visão sobre ...
A geopolítica do tribunal penal internacional: uma análise dos padrões divergentes e influências políticas
Américas, Estados Unidos, Europa, Israel, Oriente Médio, Rússia, Ucrânia

A geopolítica do tribunal penal internacional: uma análise dos padrões divergentes e influências políticas

O Tribunal Penal Internacional (TPI) foi estabelecido em 2002 com a missão de julgar indivíduos acusados de genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crimes de agressão. No entanto, as ações e decisões do TPI são frequentemente percebidas de maneira desigual pelos diferentes países, especialmente pelos Estados Unidos, que têm um histórico de críticas e desconfianças em relação ao tribunal. Este artigo compara os recentes casos da Rússia, Israel e outros países, analisando a postura dos políticos norte-americanos e explorando como o financiamento e as indicações dos membros do TPI estão sujeitos a influências políticas. A invasão russa da Ucrânia em 2022 trouxe uma série de investigações pelo TPI sobre alegações de crimes de guerra. A resposta internacional foi de apoio r...
Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos
África, África do Sul, Américas, Argentina, Ásia, Brasil, China, Europa, México, Rússia, Ucrânia

Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos

A Cúpula da Paz de Burgenstock, recentemente realizada na Suíça, tem gerado intensas discussões sobre a posição de neutralidade dos países latino-americanos. Este evento, que reuniu líderes mundiais para discutir questões de paz e segurança global, trouxe à tona uma série de dilemas para as nações da América Latina, que historicamente adotaram posturas neutras em conflitos internacionais. O Brasil, a maior economia da região, tem sido um dos principais defensores da neutralidade em questões globais. O presidente brasileiro destacou, em seu discurso na cúpula, a importância de uma política externa que priorize o diálogo e a mediação, ao invés de alinhamentos automáticos com grandes potências. No entanto, a crescente polarização global, intensificada por conflitos como o da Ucrânia, coloc...
A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?
Américas, Ásia, China, Estados Unidos, Etiópia, Europa, Índia, Irã, Israel, ONU, Organizações Internacionais, Oriente Médio, República Centro-Africana, Rússia, Ucrânia

A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?

O cenário internacional contemporâneo está marcado por tensões crescentes que despertam preocupações sobre a possibilidade de um conflito global de grandes proporções, similar à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. Para entender se estamos realmente à beira de uma terceira guerra mundial, é essencial traçar paralelos históricos e identificar padrões que possam indicar a repetição de ciclos destrutivos. Entre esses padrões, destacam-se o aumento da xenofobia e as tensões geopolíticas, que hoje se manifestam em diversas partes do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Europa estava imersa em uma rede de alianças complexas e conflitos de interesses nacionais, que culminaram no assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 1914 e a subsequente declaração de guerra. De maneira semel...
Reforma da ONU: entre a necessidade de modernização e a busca pela hegemonia
Américas, Brasil, Europa, Israel, ONU, Organizações Internacionais, Oriente Médio, Palestina, Rússia, Ucrânia

Reforma da ONU: entre a necessidade de modernização e a busca pela hegemonia

A Organização das Nações Unidas (ONU), criada no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, tem sido um marco na cooperação internacional e na busca por paz e segurança globais. Contudo, o mundo mudou drasticamente desde 1945, apresentando novos desafios geopolíticos, econômicos e ambientais. Diante dessas transformações, surge um clamor crescente pela reforma das instituições e mecanismos da ONU, visando uma adequação às novas realidades mundiais. A reforma é necessária não apenas para tornar a organização mais representativa e eficaz, mas também para garantir que possa enfrentar questões contemporâneas complexas, desde conflitos regionais até mudanças climáticas. No entanto, o caminho para a reforma é minado por interesses geopolíticos, onde as propostas de países como Estados Unidos e membr...
Envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia: um desvio prejudicial
Américas, Europa, Rússia, Sul Global, Ucrânia

Envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia: um desvio prejudicial

O envolvimento do Sul Global na guerra entre Rússia e Ucrânia traz à tona uma série de questões que vão além do mero posicionamento geopolítico. Esta participação, muitas vezes involuntária, acaba por afastar essas nações de seus objetivos primordiais de desenvolvimento, mergulhando-as em um mar de controvérsias e acusações que obscurecem as reais necessidades de suas populações. O ataque ao avião militar russo Il-76, por exemplo, serve como uma metáfora para a complexidade e as sombras que envolvem o papel dos países do Sul Global neste conflito. Informações desencontradas e a falta de transparência dominam o cenário, onde a verdadeira história por trás de tais incidentes permanece velada, alimentando um jogo de acusações que só serve para intensificar tensões internacionais. Ainda ...
Mercenários na Ucrânia: as sombras da guerra e a ambiguidade da lei
Europa, Ucrânia

Mercenários na Ucrânia: as sombras da guerra e a ambiguidade da lei

A guerra na Ucrânia tem revelado aspectos sombrios da natureza humana e das relações internacionais, trazendo à tona a figura dos mercenários, combatentes que lutam longe de suas pátrias, motivados por uma gama complexa de razões. Entre esses, destacam-se os veteranos colombianos, cuja presença no conflito ucraniano foi detalhadamente reportada pelo Estado de São Paulo em dezembro de 2023, no artigo "Veteranos colombianos fazem bico como mercenários na Ucrânia". Essa situação lança luz sobre a complexa teia de motivações que levam indivíduos a se envolverem em guerras estrangeiras e, crucialmente, destaca a problemática ambiguidade das leis de guerra internacionais, em particular a Convenção de Genebra. A Convenção de Genebra, concebida para estabelecer padrões éticos e legais na conduç...
Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?
Alemanha, Américas, Estados Unidos, Europa, França, Organizações Internacionais, Rússia, Ucrânia, União Europeia

Cooperação militar com a Ucrânia: uma jogada arriscada?

A recente intensificação da cooperação militar entre os Estados Unidos, a Europa e a Ucrânia tem sido um tema de debate acalorado no cenário internacional. Essa colaboração, apesar de visar o fortalecimento da Ucrânia frente às ameaças externas, acarreta riscos significativos, podendo levar a uma escalada do conflito na região. Além disso, a falta de uma estratégia alinhada entre os países envolvidos adiciona uma camada de complexidade e incerteza à situação. Um dos principais argumentos contra essa cooperação intensiva é o perigo de escalada do conflito. As ações militares, quando não são completamente coordenadas ou são percebidas como provocações, podem levar a respostas agressivas de outras nações, especialmente da Rússia, que vê a aproximação da OTAN e do Ocidente à Ucrânia como um...
Ciberespaço: o novo campo de batalha na guerra da Ucrânia
Américas, Estados Unidos, Europa, Ucrânia

Ciberespaço: o novo campo de batalha na guerra da Ucrânia

A era digital trouxe consigo uma nova dimensão de confrontos, o ciberespaço, transformando-o em um campo de batalha invisível, mas com repercussões palpáveis. A atual crise na Ucrânia ilustra essa realidade, destacando o papel crescente de grupos hackers e o envolvimento de grandes potências, em particular, os Estados Unidos, na militarização dessa nova fronteira. Este artigo busca desvendar como a guerra na Ucrânia está servindo de palco para um jogo de xadrez cibernético, onde os EUA estão, segundo algumas análises, utilizando o conflito para expandir seu controle e influência. A participação de grupos hackers em conflitos modernos não é um fenômeno novo, mas a escala e a complexidade das operações têm aumentado significativamente. Organizações como o Anonymous já declararam envolvime...