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Bolívia

A Bolívia em tempos de incerteza: o MAS, a instabilidade política e o risco da extrema direita
Américas, Bolívia

A Bolívia em tempos de incerteza: o MAS, a instabilidade política e o risco da extrema direita

A Bolívia, uma nação rica em recursos naturais e diversidade cultural, tem vivido uma série de eventos políticos que moldaram sua trajetória recente. No centro desse turbilhão está o Movimento ao Socialismo (MAS), um partido político que dominou a cena boliviana nos últimos anos, mas que também enfrenta inúmeros desafios. A instabilidade política que se seguiu aos governos do MAS criou um terreno fértil para a ascensão de forças de extrema direita, ameaçando a democracia e a estabilidade do país. Este artigo explora o papel do MAS, os problemas enfrentados pelo partido, a instabilidade política em curso e o risco da extrema direita assumir o governo. O Movimento ao Socialismo (MAS) é um partido político fundado em 1998, tendo como figura central Evo Morales, o primeiro presidente indíge...
A necessidade de integração do Brasil nas agendas regionais: o caso da CELAC
Américas, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela

A necessidade de integração do Brasil nas agendas regionais: o caso da CELAC

Em 1983 Colômbia, México, Panamá e Venezuela criaram um fórum para mediar conflitos armados na América Central. Na época ficou clara a necessidade de eles criarem fóruns de diálogo direto, sem a intermediação de outros países, caso realmente quisessem superar os conflitos. Ficou conhecido como o Grupo de Contadora (nome da ilha do Panamá no qual ocorreu o encontro). Em 1985 Argentina, Brasil, Peru e Uruguai se juntaram ao grupo e, criaram o Mecanismo Permanente de Consulta e Concertação Política da América Latina e do Caribe, também conhecido como Grupo do Rio. O Grupo do Rio não é um organismo internacional propriamente dito, na medida em que não tem um secretariado responsável pela implementação e acompanhamento das propostas. No entanto é um importante espaço para a concertação diplo...
A ideologização da política externa brasileira: por que precisamos nos relacionar com todos?
Américas, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Peru

A ideologização da política externa brasileira: por que precisamos nos relacionar com todos?

Foto: MARTIN BERNETTI/AFP/GETTY IMAGES / BBC News Brasil O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não comparecerá à posse do presidente eleito no Chile, Gabriel Boric. A cerimônia de posse está agendada para o dia 11/03 e facilmente permitiria a ida de Bolsonaro, prestigiando o governo chileno. A razão dessa recusa está na posição política do Boric, que é de esquerda. Não é a primeira vez que Bolsonaro se recusa a ir a uma posse presidencial de um país latino-americano. Em 2019 Bolsonaro não foi à posse do argentino Alberto Fernández (note-se que nos 17 anos anteriores os presidentes brasileiros foram à cerimônia de posse, dada a importância do país para as relações internacionais brasileiras). Em 2020 Bolsonaro também não foi à posse do boliviano Luis Arce, sequer enviando um represe...