ISSN 2674-8053

Cuba

Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global
Américas, Cuba, Estados Unidos, Europa, Irã, Organizações Internacionais, Oriente Médio, Rússia, União Europeia, Venezuela

Supremacia monetária: o controle dos EUA e Europa sobre o sistema financeiro global

A dominância do sistema monetário e financeiro internacional pelos Estados Unidos e pela Europa constitui uma das mais significativas manifestações de poder no cenário mundial contemporâneo. Este artigo explora como essa hegemonia conjunta tem sido empregada como uma arma econômica contra países que desafiam os interesses ocidentais, ilustrando os impactos dessa dinâmica através de exemplos concretos como Cuba, Rússia, Irã e Venezuela. Em Cuba, a prolongada imposição de sanções pelos EUA, com apoio tácito de aliados europeus, sublinha a capacidade do Ocidente de isolar economicamente um país. O embargo, reforçado por medidas financeiras internacionais, não apenas restringe severamente a economia cubana, mas também sua habilidade de operar dentro do sistema financeiro global, eviden...
A necessidade de integração do Brasil nas agendas regionais: o caso da CELAC
Américas, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela

A necessidade de integração do Brasil nas agendas regionais: o caso da CELAC

Em 1983 Colômbia, México, Panamá e Venezuela criaram um fórum para mediar conflitos armados na América Central. Na época ficou clara a necessidade de eles criarem fóruns de diálogo direto, sem a intermediação de outros países, caso realmente quisessem superar os conflitos. Ficou conhecido como o Grupo de Contadora (nome da ilha do Panamá no qual ocorreu o encontro). Em 1985 Argentina, Brasil, Peru e Uruguai se juntaram ao grupo e, criaram o Mecanismo Permanente de Consulta e Concertação Política da América Latina e do Caribe, também conhecido como Grupo do Rio. O Grupo do Rio não é um organismo internacional propriamente dito, na medida em que não tem um secretariado responsável pela implementação e acompanhamento das propostas. No entanto é um importante espaço para a concertação ...
A democracia em Cuba depende do fim dos embargos e não de sua manutenção
Américas, Cuba, Estados Unidos

A democracia em Cuba depende do fim dos embargos e não de sua manutenção

Foto: Yamil Lage/AFP/Getty Images Em fevereiro de 1962 o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, decretou o embargo comercial contra Cuba. 60 anos depois a situação continua a mesma. Afinal, por que os Estados Unidos declararam embargo contra Cuba? Quais os resultados alcançados? Ainda faz sentido a manutenção de embargos contra Cuba? A ideia de Kennedy ao declarar embargos comerciais contra Cuba era a de diminuir a ameaça que a ilha fazia aos Estados Unidos em função de seu alinhamento com o eixo comunista, lembrando que estávamos no auge da Guerra Fria. Seu objetivo era enfraquecer a economia cubana, o que poderia levar à uma revolta popular que questionasse o governo comunista levando a sua queda. Como podemos ver atualmente, mesmo depois de 60 anos o objetivo de alter...
A ineficácia das sanções internacionais
Américas, Cuba, Estados Unidos, Venezuela

A ineficácia das sanções internacionais

As sanções internacionais são um instrumento de política externa extremo, geralmente adotados quando as vias diplomáticas não funcionam como esperado. As sanções comerciais têm como objetivo isolar o país dos fluxos comerciais internacionais, levando a um estrangulamento de sua economia. Com isso, espera-se que a população local sinta as limitações e passe a pressionar seus governantes para alterar a situação que levou à sanção internacional. Em termos lógicos parece ser uma boa política, mas não é. Ainda que a sanção seja direcionada para um determinado governo, na prática seus principais impactos são sobre a população, pessoas que têm poucas, quando alguma, condição de inflenciar no comportamento governamental. A limitação do acesso a mercadorias internacionais, bem como o impact...