África, África do Sul, Américas, Ásia, Egito, Estados Unidos, Índia, Organizações Internacionais, União Europeia
A governança da IA, dados e soberania tecnológica
A centralidade da inteligência artificial generativa — e dos dados que a alimentam — está emergindo como peça-chave não apenas da economia digital, mas da geopolítica mundial. A capacidade de treinar grandes modelos com vastas bases de dados, de operar centros de processamento de alta potência e de definir os padrões éticos e regulatórios dessa nova tecnologia está cada vez mais associada à soberania nacional e à influência global. Pesquisas recentes apontam que a chamada “IA generativa” já se tornou um fator geopolítico — moldando acesso, desigualdades e controle.
Diante disso, para países do Sul Global, o risco é duplo: permanecer como consumidores ou meros receptores de tecnologias definidas fora, ou construir agora capacidades para participar ativamente da definição das regras do jo...




