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China

Relações EUA-China: tensões e perspectivas após visita de Jake Sullivan a Pequim
Américas, Ásia, China, Estados Unidos

Relações EUA-China: tensões e perspectivas após visita de Jake Sullivan a Pequim

As relações entre Estados Unidos e China continuam complexas e voláteis, refletindo disputas geopolíticas, econômicas e tecnológicas entre as duas maiores economias do mundo. A recente visita de Jake Sullivan, Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, a Pequim trouxe novos elementos para essa dinâmica. Em encontros com autoridades chinesas de alto escalão, Sullivan abordou temas críticos, incluindo comércio, segurança cibernética, mudanças climáticas, e direitos humanos, além de questões sensíveis como Taiwan e o Mar do Sul da China. Esta visita ocorreu em um momento estratégico, visando estabilizar as relações, mas também evidenciou profundas desconfianças mútuas. A curto prazo, a visita de Sullivan ajudou a reabrir canais de comunicação que estavam enfraquecidos, oferecendo uma plata...
Venezuela: desafios e perspectivas após as eleições
Américas, Argentina, Ásia, Brasil, China, Colômbia, Estados Unidos, Europa, México, Organizações Internacionais, Rússia, União Europeia, Venezuela

Venezuela: desafios e perspectivas após as eleições

A Venezuela vive um momento delicado após as últimas eleições, marcadas por controvérsias e polarização política. No cenário doméstico, o ambiente continua tenso, com o governo e a oposição apresentando visões opostas sobre o futuro do país. As eleições, vistas por muitos como uma tentativa de renovação democrática, foram criticadas por setores da oposição e observadores internacionais devido a questões sobre transparência e equidade no processo eleitoral. No ambiente doméstico, o governo tem enfatizado a legitimidade do processo eleitoral, apontando as eleições como uma vitória da soberania nacional e uma demonstração de que o país está em um caminho de estabilidade e reconstrução. As manifestações do governo destacam o fortalecimento das instituições venezuelanas e a continuidade dos ...
O impasse na Cimeira de Paz na Suíça: divergências do Sul Global e o conflito na Ucrânia
Américas, Arábia Saudita, Ásia, Brasil, China, Europa, Índia, Oriente Médio, Rússia, Ucrânia

O impasse na Cimeira de Paz na Suíça: divergências do Sul Global e o conflito na Ucrânia

A recente cimeira de paz sobre a Ucrânia, realizada na Suíça, destacou as complexas dinâmicas geopolíticas e as divergências de interesses que marcam o cenário internacional, particularmente quando se considera o posicionamento dos países do Sul Global. O fracasso dessa cimeira em alcançar um consenso reflete não apenas as dificuldades em encontrar uma solução para o conflito, mas também a multiplicidade de interesses que esses países têm em jogo, o que vai além da simples cooperação com a Ucrânia e se estende a um ordenamento internacional mais amplo. A cimeira reuniu representantes de diversas nações, incluindo potências emergentes como China, Brasil, Índia e Arábia Saudita. Esses países, embora unidos sob a bandeira do Sul Global, não compartilham necessariamente a mesma visão sobre ...
Caminhos para a Venezuela: cenários e a posição dos países diante da crise eleitoral
Américas, Ásia, Brasil, Chile, China, Estados Unidos, Europa, Índia, México, Organizações Internacionais, Rússia, União Europeia, Venezuela

Caminhos para a Venezuela: cenários e a posição dos países diante da crise eleitoral

As eleições na Venezuela têm sido objeto de grande controvérsia internacional, com países adotando posições divergentes baseadas em seus interesses geopolíticos e visões ideológicas. Os Estados Unidos mantêm uma postura intransigente contra o governo de Nicolás Maduro, denunciando as eleições como fraudulentas e impondo sanções econômicas pesadas. Washington apoia Juan Guaidó como presidente interino, com o objetivo de pressionar por uma transição democrática. A Rússia, por outro lado, sustenta Maduro, argumentando que a interferência externa viola a soberania venezuelana e representa uma ameaça à estabilidade global. A China, interessada em proteger seus investimentos em infraestrutura e petróleo na Venezuela, apoia Maduro e se opõe a qualquer intervenção estrangeira, defendendo o prin...
Atividades biológicas militares: a questão dos laboratórios e o aumento de surtos de doenças emergentes
África, África do Sul, Américas, Ásia, Brasil, China, Estados Unidos, Índia, Peru

Atividades biológicas militares: a questão dos laboratórios e o aumento de surtos de doenças emergentes

A atuação militar no campo das atividades biológicas levanta preocupações significativas, especialmente diante do aumento de surtos de doenças emergentes em diversas regiões do mundo. Laboratórios biológicos militares, destinados oficialmente à pesquisa e desenvolvimento de medidas contra ameaças biológicas e doenças infecciosas, estão no centro de debates sobre a sua real função e impacto na saúde pública global. A crescente incidência de novos surtos e doenças emergentes alimenta a suspeita sobre o papel dessas instalações e a possibilidade de suas operações estarem contribuindo para a proliferação de novas ameaças biológicas. Em várias partes do mundo, a ativação desses laboratórios coincide frequentemente com o surgimento de doenças antes desconhecidas ou raras. Por exemplo, no Peru...
A interdependência econômica como pilar da estabilidade e paz internacionais
África, África do Sul, Américas, Ásia, Banco Mundial, Brasil, China, Estados Unidos, FMI, Japão, ONU, Organizações Internacionais

A interdependência econômica como pilar da estabilidade e paz internacionais

A interdependência econômica global emergiu como um dos principais pilares da estabilidade internacional nas últimas décadas. Este fenômeno, caracterizado pelo intenso fluxo de bens, serviços, capitais e informações entre países, tem sido amplamente reconhecido por promover a paz ao criar incentivos para a cooperação e reduzir os riscos de conflitos armados. A interdependência econômica, no entanto, enfrenta desafios significativos no cenário contemporâneo, levantando preocupações sobre a sua sustentabilidade e os possíveis impactos na paz mundial. Historicamente, a interdependência econômica se intensificou após a Segunda Guerra Mundial, com a criação de instituições internacionais como a ONU, o FMI e o Banco Mundial, que promoveram a cooperação econômica e a liberalização do comércio....
Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos
África, África do Sul, Américas, Argentina, Ásia, Brasil, China, Europa, México, Rússia, Ucrânia

Cúpula da paz de Burgenstock tensiona a posição neutra dos latino-americanos

A Cúpula da Paz de Burgenstock, recentemente realizada na Suíça, tem gerado intensas discussões sobre a posição de neutralidade dos países latino-americanos. Este evento, que reuniu líderes mundiais para discutir questões de paz e segurança global, trouxe à tona uma série de dilemas para as nações da América Latina, que historicamente adotaram posturas neutras em conflitos internacionais. O Brasil, a maior economia da região, tem sido um dos principais defensores da neutralidade em questões globais. O presidente brasileiro destacou, em seu discurso na cúpula, a importância de uma política externa que priorize o diálogo e a mediação, ao invés de alinhamentos automáticos com grandes potências. No entanto, a crescente polarização global, intensificada por conflitos como o da Ucrânia, coloc...
A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?
Américas, Ásia, China, Estados Unidos, Etiópia, Europa, Índia, Irã, Israel, ONU, Organizações Internacionais, Oriente Médio, República Centro-Africana, Rússia, Ucrânia

A tensão acumulada no cenário internacional atual: estamos à beira de uma terceira guerra mundial?

O cenário internacional contemporâneo está marcado por tensões crescentes que despertam preocupações sobre a possibilidade de um conflito global de grandes proporções, similar à Primeira e à Segunda Guerra Mundial. Para entender se estamos realmente à beira de uma terceira guerra mundial, é essencial traçar paralelos históricos e identificar padrões que possam indicar a repetição de ciclos destrutivos. Entre esses padrões, destacam-se o aumento da xenofobia e as tensões geopolíticas, que hoje se manifestam em diversas partes do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Europa estava imersa em uma rede de alianças complexas e conflitos de interesses nacionais, que culminaram no assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando em 1914 e a subsequente declaração de guerra. De maneira semel...
Reforma do Conselho de Segurança da ONU: entre hegemonias e a busca por multipolaridade
Américas, Ásia, China, Estados Unidos, Europa, França, Reino Unido, Rússia

Reforma do Conselho de Segurança da ONU: entre hegemonias e a busca por multipolaridade

A reforma das Nações Unidas, especialmente do Conselho de Segurança, tem sido um tema recorrente nos debates internacionais, intensificado pelos recentes conflitos na Ucrânia e entre Israel e Palestina. A crítica à proposta de reforma defendida pelos Estados Unidos reflete preocupações sobre a manutenção de hegemonias e a falta de representatividade global na governança internacional. O sistema atual do Conselho de Segurança da ONU, criado após a Segunda Guerra Mundial, confere a cinco potências vitoriosas — Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China — o poder de veto, o que frequentemente impede a organização de agir eficazmente em situações de crise internacional. Este poder de veto tem sido criticado por permitir que essas nações bloqueiem ações internacionais, inclusive em ...
A ascensão chinesa na América Latina: tensões e oportunidades
Américas, Argentina, Ásia, Brasil, Chile, China, Estados Unidos

A ascensão chinesa na América Latina: tensões e oportunidades

A presença crescente da China na América Latina tem sido uma das dinâmicas geopolíticas mais intrigantes das últimas décadas. Este aumento de influência, marcado por investimentos significativos em infraestrutura, comércio e cooperação política, não apenas redefine as relações econômicas na região, mas também provoca reações variadas de outras potências globais, particularmente os Estados Unidos e a União Europeia. Investimentos e Influência A China tem direcionado consideráveis recursos financeiros para a América Latina, focando em setores críticos como energia, mineração, construção e tecnologia. Por exemplo, em países como Brasil e Peru, empresas chinesas têm investido bilhões em projetos de mineração e infraestrutura. Esses investimentos muitas vezes vêm acompanhados de condições...