A anti política externa de Bolsonaro
A política externa não é comumente chamada de Política de Estado à toa. Mais do que expressar os anseios mais imediatos do presidente, ela se foca nos interesses mais profundos do país. Trata-se de um complexo intrincado de ações e compromissos, delicadamente construídos ao longo do tempo.
O governo Bolsonaro, pelo visto com o apoio explícito do chanceler Ernesto Araujo, está ignorando essa ideia e tratando a política externa como uma plataforma político-ideológica. Só que, neste caso, as consequências não esperam.
No início do governo o presidente Bolsonaro declarou que mudaria a embaixada brasileira para Jerusalém. Essa foi uma forma de mostrar o alinhamento internacional com os Estados Unidos, mas apenas parece ter considerado essa agenda, ignorando as demais consequências. No fin...